O presidente da Câmara Deliberativa de Transporte Coletivo (CDTC) e prefeito de Trindade, Jânio Darrot (PSDB) recebeu na tarde desta quarta-feira (20/3) os vereadores de Goiânia e discutiram uma alternativa para adiar a definição sobre o aumento da passagem na capital e região metropolitana. No encontro Darrot alegou que só pode adiar a votação do reajuste a partir de uma outro pleito com todos os membros do comitê.
Como a Agência Goiana de Regulação (AGR) aprovou na última segunda-feira (18/3) os cálculos com variação de 7,2% e 7,5% da Companhia Metropolita de Transporte Coletivo (CMTC), que pode elevar o valor da tarifa de R$ 4 reais para R$ 4,25 e até mesmo R$ 4,30 falta a CDTC determinar qual vai ser o reajuste e a partir de quando ela vai entrar em vigor.
O reajuste vai ser discutido em uma reunião marcada para o fim da tarde desta quinta-feira (21/3) na CDTC, Darrot vai propor também que a Câmara deixe de ser deliberativa e passe a ser executiva.
A vista dos vereadores a CDTC foi para pedir que a decisão sobre o reajuste seja adiada. Na justificativa, os parlamentares goianos pediram um prazo para verificar se as empresas que fornecem o transporte coletivo na capital e região metropolitana estão cumprido com o que foi acordado no contrato entre eles.
Projeto que tramita na câmara para vedar aumento da passagem foi aprovado em primeira votação
Na reunião os vereadora alegaram que a população reclama da péssima qualidade do serviço prestado e por essa razão querem apurar melhor se o aumento pode ser viabilizado.
A vereadora Tatiana Lemos (Pc do B) afirmou que é possível ver que o Estado cumpre a parte dele para o reajuste, mas que as empresas não fazem a parte delas e continuam a oferecer o serviço de péssima qualidade. “Nós queremos suspender esse aumento, para ouvirmos as empresas sobre o que elas realmente estão fazendo pela população”, afirmou a vereadora.
Um projeto de lei que veda o aumento de autoria da parlamentar foi aprovado em primeira votação, na última terça-feira (18/3) e deve voltar ao plenário da Câmara Municipal, nesta quinta-feira, para segunda e última votação. Caso aprovado, a proposta vai ser encaminhada para análise ou veto do prefeito Iris Rezende (MDB).