Um adolescente, de 15 anos, foi levado na manhã desta terça-feira (19/3) para prestar depoimento na Delegacia de Bom Jesus, após a polícia descobrir que ele teria criado um grupo no WhatsApp para pedir armas de fogo e planejar um ataque no Colégio Estadual Moíses Santana.
O delegado Rogério Moreira que ouviu o menor na manhã de hoje, afirmou que o rapaz confirmou a criação do grupo de conversas, mas negou que fosse algo sério.
“Nós recebemos a informação ontem de que um adolescente tinha criado um grupo no WhatsApp e estava pedido armas de fogo para os colegas. Então passamos a monitorar a situação e após a última postagem dele nas redes sociais, o depoimento dele foi marcado para hoje”, conta o delegado.
A diretora da escola ao ver a postagem do aluno nas redes sociais, optou por suspender as aulas no período matutino. Mas conforme o delegado isso não era necessário, pois o jovem estava com o depoimento marcado e a polícia acompanhava o caso de perto.
“Ele alegou que não era sério, mas pelo teor das postagens foi possível perceber que ele não estava brincado”, explica o delegado.
Conforme Rogério Moreira o rapaz foi encaminhado ao Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), para determinar uma medida sócio educativa ao adolescente, pois como não foi encontrada nenhuma arma com o rapaz, não foi necessária sua internação.
É o segundo caso envolvendo adolescentes planejando ataques aos colégios em dois dias, em Goiás
Na última segunda-feira (18/3) um adolescente, de 17 anos foi apreendido pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), em Pontalina suspeito de planejar matar os colegas de escola.
Conforme as informações da polícia, o rapaz está no 2º ano do Ensino Médio e teria se inspirado no massacre da Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano na capital paulista ocorrido nos últimos dias.
O jovem chegou a convidar outras pessoas para participar do atentando, mas os convidado revelaram às intenções do rapaz aos seus pais, que procuraram a direção da escola, que registrou a denúncia. O delegado Patrick Carniel afirmou que o adolescente confessou que só não seguiu adiante com o plano, pois não conseguiu ter acesso a uma pistola.
O adolescente convidou outra pessoa para participar do massacre, que contou aos pais. Ao saber, procuraram a direção escola que, por sua vez, denunciou à Polícia Civil, que identificou o menor.