“Em decadência!” Essa foi a frase usada pelo presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (CMTC), Fernando Meireles para classificar o transporte coletivo na capital, durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) nesta quinta-feira (14/3) que discute a saída da Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) da Câmara Deliberativa de Transporte Coletivo (CDTC).
Durante sua fala Meireles ressaltou que a nova legislatura começou agora e que as oportunidades de melhorias puderam ser renovadas. O presidente da CMTC também afirmou que a companhia foi criada quando os municípios deveriam ter uma cota no transporte, mas isso não foi feito e é de fundamental importância que isto ocorra.
Conforme o presidente da companhia é necessário que as cidades façam parte deste assunto. Meireles lembrou que na capital e região metropolitana, são milhares de usuários do transporte coletivo, que usam o meio de transporte para trabalhar, estudar e até mesmo para o lazer.
“Há benefícios e quem paga é a população, mas devemos esclarecer quem realmente precisa deles. Como qual idoso pode ter acesso a eles? O que tem mais uma ou duas pensões”, perguntou o presidente da Companhia.
Por estar em decadência transporte público tem que ser tratado com urgência
Conforme Meireles é necessário que este problema seja tratado com urgência, pois o transporte público está em total decadência, pois a população não vai querer usar o serviço e vai buscar outras formas de transporte como o carro.
“O transporte público deve ser tratado com a devida importância que ele deve ter, pois são vidas que utilizam ele. Trazer os municípios para o assunto é necessários para que possamos discutir a questão dos corredores exclusivos para ônibus”, lembrou o presidente da CMTC.
Vale lembrar que o cálculo do reajuste da tarifa do transporte coletivo foi feito pela CMTC e, conforme a planilha o valor passa de R$ 4 reais para R$ 4,30. No entanto, há duas semanas o presidente da CDTC e prefeito de Trindade, Jânio Darrot (PSDB) afirmou que não vai se reunir para discutir o reajuste até que o modelo atual seja reestruturado.