Um alívio para a Educação em Goiás, assim como para os servidores da categoria, pode chegar logo, dependendo de uma votação a ser realizada nesta terça-feira (12/3) na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Isso porque os deputados goianos devem votar nesta tarde em segunda fase o projeto que libera crédito especial para a Secretaria de Estado da Educação (Seduce) em mais de R$ 28 milhões de reais.
A matéria, única de autoria da Governadoria do Estado entre muitas que estarão que estarão em pauta hoje no Plenário da Alego, é a de nº 815/19, cujo objetivo é permitir que o governador Ronaldo Caiado (DEM) abra crédito especial no valor de R$ 28.691.087,16, em favor da Seduce. O montante deverá ser usado para suportar despesas da Pasta, colocando em dia, segundo o líder do Governo, Bruno Peixoto (MDB), vencimentos em atraso dos seus servidores dos colégios que funcionam em regime integral.
Ainda nos trabalhos de hoje da Casa, um projeto assinado pelo parlamentar Talles Barreto (PSDB) também voltado a servidores do Estado deve ser deliberado pelos parlamentares. A proposta recai sobre direitos de servidores com necessidades especiais. Segundo o texto, ao servidor que tenha deficiência e exija cuidados especiais ou tenha, sob seus cuidados, cônjuge, companheiro, filhos ou pais, nessa mesma condição, poderá ser concedida redução de até 50% de sua jornada de trabalho.
Enquanto deputados goianos votam liberação de verba para a Educação, na capital a insatisfação dos servidores municipais cresce
Em entrevista a um jornal local, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, revelou que os servidores municipais da Educação não estão nada felizes com o prefeito Iris Rezende (MDB), que não faz ajuste salarial para os profissionais desde 2018.
Segundo ela ao jornal, em 2018 a classe foi a única que não recebeu o reajuste correspondente ao ano. Ela conta que “a categoria está enfurecida”, uma vez que o prefeito teria desrespeitado a Lei, não dando o reajuste de 6,71%. “Não pagou o piso, deu calote nos professores. Vamos cobrar judicialmente”, informou a sindicalista.
Ainda conforme Bia, a classe irá se posicionar junto aos vereadores e ver qual será a posição deles. “Vou primeiramente falar com o presidente da Câmara municipal, Romário Policarpo (Pros)”.
A reportagem do Dia Online segue tentando contato com a Secretária Municipal de Educação para obter um posicionamento.