Em recuo, o secretário de Governo de Goiás, Ernesto Roller, anunciou na manhã desta quinta-feira (7/3) que alguns contratos do programa de investimentos Goiás na Frente serão prorrogados para que sejam findados de forma regular. Roller, que fez o anúncio numa reunião com prefeitos dos MDB, havia informado o fim do programa no início de fevereiro deste ano.
Conforme adiantado pela assessoria de Roller, “trata-se de um ato pró-forma do Governo, que prorroga convênios daqueles casos que já começaram a receber verbas e realizar ações”. Roller disse na reunião que existem contratos que foram divididos em 10 parcelas de R$ 100 mil e receberam poucas prestações. Por conta disso, o secretário afirmou que estará “prorrogando [esses contratos] para que esses prefeitos tenham certa segurança”.
Já os contratos que ainda não foram iniciados no programa já estão sendo encerrados. Os demais aguardam parecer jurídico para finalização, até que se chegue ao ponto de poder finalizar com todos.
O secretário de Projetos e Captação de Recursos de Aparecida de Goiânia, Einstein Paniago, que participou do encontro representando o prefeito Gustavo Mendanha (MDB), disse que a Segov o orientou a continuar as tratativas com o conselho jurídico da secretaria.
No caso de Aparecida, o Governo de Goiás deve R$ 12 milhões de reais, que seriam destinados para pavimentação de uma rua no Setor Conde dos Arcos, construção de uma rodovia que liga a cidade à GO-020 e, ainda, construção da sede da Câmara Municipal de lá.
O fim do Goiás na Frente
O secretário de Governo da gestão Caiado, Ernesto Roller, anunciou na manhã do dia 4/2 que o programa de investimentos regionais Goiás na Frente, em vigor desde março de 2018, iria acabar. Roller informou na ocasião que a secretaria de Economia foi consultada para traçar um quadro geral do Goiás na Frente, e a conclusão obtida na época foi a de que “não há recursos para manter o programa”.
O anúncio foi feito em coletiva de imprensa no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, na Praça Cívica, em Goiânia.
Roller chegou a afirmar que o programa “começou errado, e portanto não deve ter continuidade”. O secretário ainda informou na época que os convênios para os quais não houve nenhum repasse seriam automaticamente cancelados. Goiânia entra na questão, uma vez que a capital tem o maior convênio do programa: R$ 35 milhões de reais para construção do corredor Leste Oeste, obra voltada para a revitalização da Praça do Trabalhador e extensão da Avenida Leste oeste até o município de Senador Canedo.