A presidente do Instituto da Previdência da cidade de Ceres, na região do Vale do São Patrício, em Goiás, Patrícia Maria da Costa, de 44 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira (28/2) no Hospital Jardim América, em Goiânia. A principal suspeita é que a morte da servidora publica do município tenha sido causada por dengue hemorrágica.
Conforme as informações levantadas pelo Portal Dia Online, a servidora foi levada para o hospital municipal da cidade na terça-feira (26/2) . No entanto, durante os exames foi comprovado que o caso de Patricia era grave, inclusive com a constatação de uma trombose.
Diante da gravidade do estado de saúde da servidora, Patrícia foi transferida na tarde da última quarta-feira (27/2) para o Hospital Jardim América, em Goiânia, onde morreu na madrugada de hoje.
O prefeito de Ceres, Rafaell Dias Mello (PSDB) decretou ponto facultativo no município nesta quinta-feira e luto de três dias devido a morte da servidora.
Ceres é considerado um município de alto risco para contrair a dengue
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou o boletim epidemiológico de dengue no Estado com as cidades que registraram o maior índice proporcional de casos de dengue. Entre os municípios estão Itaguari, que registrou o maior número de casos de dengue nas últimas quatro semanas, em seguida vem Paraúna e Três Ranchos. Além dos municípios já mencionados, Ceres também apresenta um grande risco de registrar novos casos da doença.
Em nota, a SES afirmou que não existe até o momento nenhum caso de óbito confirmado em Goiás e que todos os que foram notificados até o último dia 23 de fevereiro estão sendo investigados pela Secretaria. Na nota, a SES afirma que não é mais utilizado o termo “dengue hemorrágica”para se referir aos casos de dengue grave. A morte da servidora também vai ser investigada.
Confira a nota
“A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que não há nenhum óbito confirmado por dengue no Estado neste ano. Todos os 17 casos notificados até o dia 23/02 seguem em investigação. Informa ainda que não se utiliza mais o termo “dengue hemorrágica” para se referir aos casos de dengue grave. “