O projeto que garante o vale alimentação para servidores da Educação de Goiás foi aprovado pelos deputados, em votação definitiva, nesta terça-feira (26/2), na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Com a aprovação, os servidores que cumprem mais de 20 horas semanais de trabalho passarão a receber R$ 500 mensais; aqueles que possuírem carga menor terão direito a 50% do benefício.
A proposta, feita pelo Governo do Estado no âmbito da Secretaria de Estado da Educação, havia sido aprovada em primeira votação na última quinta-feira (21/2). Conforme o projeto de lei nº 0251/19, o objetivo é atender os servidores efetivos, comissionados, empregados públicos e contratados por regime temporário em exercício efetivo.
Os servidores da Educação de Goiás que cumprirem mais de 20 horas semanais de trabalho, receberão R$ 500 mensais. Para os que cumprem uma carga horária menor, o projeto garante 50% do benefício. O impacto financeiro-orçamentário para o exercício de 2019 será de R$ 260 milhões.
Vale alimentação para servidores da Educação de Goiás
O projeto de lei para ampliar os benefícios aos servidores da Educação estadual foi enviado ao Legislativo pelo governador Ronaldo Caiado (DEM). Além disso, o governador afirmou ainda o pagamento do teto salarial para os professores.
A implantação do vale alimentação foi comunicada durante entrevista coletiva, no dia 28 de janeiro, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, no Centro de Goiânia. Na coletiva, o governador afirmou ainda outras medidas, como a extinção da terceira classe na Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) e no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO).
Mudanças na Secretaria de Educação
No início do ano letivo, a secretária de Educação Fátima Gavioli comunicou que o prédio onde funcionava o Instituto de Educação de Goiás (IEG), seria a nova sede da Seduce, que antes funcionava em um prédio alugado. Com a mudança, de acordo com ela, o Estado economiza cerca de R$ 7,5 milhões. Os alunos foram remanejados para uma unidade escolar próxima ao antigo pédio do IEG.
À época, para a secretária, a mudança era necessária, inclusive para se voltar a falar sobre as reivindicações dos servidores, como o auxílio alimentação. “Onde vou cortar, vai doer. Preciso administrar fazendo economia para que possa apresentar ao governo de Goiás pedido de retomar a discussão sobre auxílio alimentação”, ressaltou.