Aviso em condomínio de Águas Claras dá dicas de como lidar com vizinho maconheiro
Um comunicado em um condomínio de Águas Claras, região administrativa do Distrito Federal, dá dicas para os demais moradores em como lidar com o “vizinho maconheiro”. A ação foi feita depois que a direção do prédio recebeu reclamações da recorrência de “cheiro forte” provocado pelo uso da droga em um dos apartamentos. As informações são do Portal Metrópoles.
O comunicado foi fixado nos elevadores e nos murais do prédio. De acordo com a síndica, a medida foi estudada para não ser feita de forma ofensiva para os moradores, além de baseada em uma ação semelhante adotada em um condomínio de São Paulo.
“Eu pedi para o advogado dar uma olhada, para ver se não era ofensivo para ninguém, ele deu o ok e nós distribuímos. Em dezembro recebi muitas reclamações, mas, para o síndico fazer alguma coisa, é preciso apontar a unidade, e eles [os moradores] não fazem isso porque têm receio”, explicou a administradora, Denise da Silva.
Dicas de como lidar com vizinho maconheiro em condomínio de Águas Claras
A primeira dica do texto é optar por uma boa conversa para resolução do problema. “O síndico deve procurar o morador em um momento propício e alertá-lo sobre as regras do local, lembrando-o sempre de que está sujeito a multa”. Em seguida, o texto deixa claro que se o problema não for sanado e se houver transtornos, como brigas, causados pelo uso da droga, a polícia deverá ser acionada.
A administração explica no comunicado que o assunto é delicado, mas que não deve ser ignorado. “O uso de drogas em condomínio é muito mais comum do que se imagina e pode causar grandes transtornos, assim como a prática de qualquer outro ato ilegal nas dependências da área comuns ou nas privadas”, diz trecho do texto.
Veja abaixo parte do comunicado:
Neste casos, a atuação da Polícia Militar também é restrita, uma vez que, se não houver flagrante, a ação pode ser caraterizada como invasão de domicílio. “A PM só vai entrar se houver flagrante, se a gente vir a pessoa usando [drogas], porque pode caracterizar invasão. Sobre ver a questão do odor, às vezes a droga já foi consumida. O policial chega e não acha nada, o que pode reverter toda a situação contra o PM”, disse o porta-voz da Polícia Militar do DF, major Michello Bueno, ao portal.