O empresário Parsilon Lopes dos Santos, de 45 anos, acusado de matar a motorista de aplicativo Vanusa da Cunha Ferreira, de 36 anos, foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), por homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver. O crime ocorreu na madrugada de 19 de janeiro, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana capital. A motorista, que também era enfermeira, foi encontrada morta um dia depois, semi nua e com sinais de violência.
A denúncia foi oferecida pelo promotor Milton Marcolino dos Santos Júnior, da 5ª Promotoria de Justiça de Aparecida de Goiânia. Parsilon, conhecido como Camargo, foi denunciado com a qualificadora da utilização de meio cruel, recurso que impossibilitou defesa da vítima.
O empresário foi preso no dia 21, um dia após o corpo de Vanusa ser encontrado. Ele, que já tem cinco passagens por crimes como ameaça, injúria e danos, confessou o crime. O MPGO requereu ainda a conversão da prisão temporária em preventiva.
Desaparecimento e morte de motorista de aplicativo
O corpo de Vanusa da Cunha foi encontrado no domingo (20/1), no Jardim Copacabana, em Aparecida de Goiânia. Horas antes, o carro da motorista de aplicativo também havia sido encontrado próximo ao Polo Industrial, trancado e com a chave no parabrisas.
Vanusa, que era enfermeira do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e nas horas vagas atuava como motorista de transporte por aplicativo, estava desaparecida desde a madrugada de sábado (19/1). Na noite de sexta-feira (18/1), dia em que falou pela última vez com a mãe, ela havia sido acionada por dois passageiros, um empresário e um cantor sertanejo, que já tinha costume de atender.
Ainda na madrugada de sábado, Vanusa aparece em um vídeo, divulgado pelo empresário do cantor. Nas imagens, a motorista é chamada pelo nome de “Vanessa” enquanto está sentada em uma mesa de bar com a dupla e outro rapaz. Reveja: