Na manhã da última quarta-feira (6/2) secretários, servidores da prefeitura de Pirenópolis e empresários de Goiânia foram presos durante uma operação da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), suspeitos de fraudes na contratação dos serviços de limpeza urbana para o município. No entanto, no fim da tarde desta quinta-feira (7/2) o juiz da comarca de Pirenópólis, José da Silva mandou soltar três pessoas presas durante a operação.
Pela decisão do magistrados foram soltos nesta tarde o trabalhador autônomo Júlio César Alves Bueno, o servidor do Departamento de Licitações e contratos da Prefeitura, Lucas Augusto Barbosa e a empresária Kelly Miquelane.
O juiz alegou que não havia mais necessidade de manter os três suspeitos presos para mandar soltá-los. Conforme o magistrado, os suspeitos com cargos na prefeitura e que poderiam atrapalhar as investigações continuam presos.
Suspeitos foram liberados após serem apresentados pela Polícia
Durante a operação a polícia cumpriu 13 mandados de busca e apreensão e prendeu nove pessoas suspeitas de participar do esquema. Os suspeitos presos pela PCGO, foram apresentados na manhã desta quinta-feira (7/2) na sede da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC).
Foram apresentados pela polícia:
- Adriano Gustavo de Oliveira e Silva – secretário de Administração e Governo;
- Ozair Louredo da Cunha – secretário de Infraestrutura e Trânsito;
- Lucas Augusto Barbosa Sousa – servidor do Departamento de Licitações e Contratos;
- Marcos Aurélio Figueiredo – assessor Especial;
- Waidson José Pereira Arantes – consultor jurídico;
- Ney Jakson Oliveira – chefe do Controle Interno;
- Júlio César Alves Bueno – autônomo;
- Diogo Rosa de Castro – empresário;
- Kelly Miquelante Oliveira de Castro – empresária.
Entre os presos apresentados pela polícia estão os três que ganharam liberdade no fim da tarde desta quinta-feira. Os suspeitos são investigados por fraudar e desviar dinheiro público por meio de licitação com empresa responsável pelos serviços de coleta, varrição das vias públicas e podas. Conforme as informações da polícia, foram desviados cerca de R$ 3,4 milhões dos cofres públicos.