Marconi Perillo e José Eliton ex-governadores do Estado de Goiás pelo (PSDB) emitiram uma nota nesta segunda-feira (4/2) negando os atrasos e obras canceladas no programa de Goiás na Frente, criado com a intenção de investir R$ 500 milhões em obras para o desenvolvimento das cidades que assinaram o convênio com a gestão dos tucanos.
Segundo a nota publicada pelos ex-governadores, eles afirmaram que o programa era para investir no desenvolvimento das cidades, através de obras como construção de escolas, hospitais e postos policiais. Tanto Marconi Perilllo como Zé Eliton afirmaram que os repasses foram feitos aos municípios com convênio firmado com o Estado e que os recursos não eram oriundos da venda da Celg, mas do tesouro estadual.
Os tucanos afirmaram na nota publicada pelo O Popular que o programa foi criado com uma visão municipalista, conforme a capacidade financeira do Estado e encerram ao dizendo que não há que se falar em dívida do Estado por conta do programa Goiás na Frente.
Na nota divulgada na noite desta segunda-feira, os ex-gestores de Goiás, negaram que obras foram paralisadas. Conforme Marconi e Zé Eliton, as regras estabeleciam que para liberar as parcelas, os municípios conveniados com o governo, não iriam receber o valor acordado, caso não houvesse a aprovação das prestação de contas das parcelas anteriores e posteriores vigentes no acordo.
Secretário de Governo Ernesto Roller anuncia fim do programa Goiás na Frente
A reposta dos ex-governadores de Goiás, veio logo após o secretário de governo da atual gestão, Ernesto Roller, anunciar o fim do programa na manhã desta segunda-feira, durante uma coletiva de imprensa no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia. Na coletiva, o secretário afirmou que antes de tomar a decisão sobre o fim do programa, consultou a Secretaria de Economia e que após um estudo sobre o quadro geral do programa, chegou a um denominador comum, de que não há recurso para que o Goiás na Frente seja mantido.
O secretário afirmou que o programa começou errado e por essa razão não poderia ter continuidade. Conforme Roller, os convênios que não tiveram nenhum repasse vão ser cancelados automaticamente.