Uma liminar concedida pelo desembargador Carlos Alberto França, determina que o governo do Estado quite imediatamente com juros e correção monetária, os salários de dezembro de alguns servidores da Universidade Estadual de Goiás (UEG), que entraram na justiça em busca de receber os salários em atrasos.
As informações sobre a decisão foi publicada pelo O Popular, mas não foi informada a quantidade de servidores que moveram a ação para receber os salários. Conforme, a publicação, os funcionários públicos da UEG, entraram com o pedido liminar, e informaram que o governo teria que ter feito o pagamento no dia 10 de janeiro de 2019, porém a atual gestão afirmou que não havia previsão para o pagamento do salários de dezembro de 2018 dos servidores.
Além dos salários, servidores que fizeram aniversário em dezembro, também não receberam o 13º
Os servidores com os salários atrasados e que entraram com ação para receber os vencimentos, mostraram que a atual gestão optou por parcelar os salários de dezembro de 2018. Os funcionários públicos que recorreram a justiça, alegaram que os aniversariantes do mês de dezembro são os que estão em pior situação, pois além dos salários, eles também não receberam o décimo terceiro.Em sua decisão, o magistrado afirma que os servidores conseguiram fundamentar o pedido e que a proteção salarial é garantida por Lei.
O Portal Dia Online entrou em contato com a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) em busca de uma resposta por parte do governo Estadual, referente a liminar concedida para o pagamento do salário destes servidores.
E em nota a PGE afirmou que ainda não chegou ao seu conhecimento a decisão liminar concedida pelo desembargador, mas assim que receber a intimação, vai estudar entrar com recurso contra a liminar.
Governo quita salários de parte dos servidores da educação, em Goiás
Durante entrevista ao programa Roda de Entrevista, da TV Brasil Central, na última terça-feira (29/1) a secretária de Educação, Cultura e Esporte, Fátima Gavioli, afirmou que os servidores da Educação de Goiás, que têm salários de até R$ 2.700, receberiam os seus salários até esta sexta-feira (1/2).
De acordo com a titular da Seduce, fazem parte deste grupo prioritário 16.449 servidores da Educação. O recorte corresponde a 33% da folha salarial de dezembro de 2018, que não foi paga pelo governo anterior.