Cerca de 17 toneladas de carne imprópria para consumo, guardada fora dos padrões de higiene e temperatura, foi apreendida na tarde desta quinta-feira (31/1), no Residencial Cidade Verde, em Goiânia.
A apreensão do produto foi efetuada por meio de mandado de busca e apreensão com uma operação conjunta entre a Agrodefesa, Superintendência da Polícia Técnio-Científica, Guarda Civil Metropolitana e a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (Decon).
Carne imprópria foi apreendida em estabelecimento que antes funcionava como oficina
A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio da Decon, informou que foram vários meses de investigação com os policiais responsáveis por observar as movimentações dos transportes das carnes em vias públicas, que são aparentemente de origem clandestina.
Conforme as informações repassadas pela polícia, o estabelecimento em que a carne foi encontrada funcionava como uma oficina mecânica meses atrás. A PC afirmou que o local era usado para o carregamento e transporte de cargas e funcionava sem a autorização dos órgãos sanitários.
Entre as irregularidades encontradas pela polícia estão carnes guardadas fora da temperatura recomendada, identificação fraudada ou em desacordo com as normas exigidas pela vigilância sanitária, e inconsistências verificadas nos documentos apresentados pelos responsáveis.
A polícia afirmou que o responsável pelo local e funcionários foram levados a delegacia para prestar depoimentos sobre o caso. A PC instaurou o inquérito para apurar a prática do crime contra as relações de consumo, com pena de reclusão que varia entre 2 e 5 anos.
Segundo as informações da PC, o material apreendido foi encaminhado pela Agrodefesa para ser descartado no aterro sanitário de Goiânia, a caminho de Trindade – região metropolitana da capital.
As informações divulgadas até o momento são extra oficiais, pois vídeos da operação e outros detalhes da apreensão vão ser divulgados durante uma coletiva de imprensa na Decon, nesta sexta-feira (1/2).
