Parsilon Lopes dos Santos conhecido como Camargo suspeito de matar a motorista de aplicativo e enfermeira Vanusa da Cunha Ferreira, de 36 anos, passou por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (28/1), em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital e teve sua prisão mantida pelo juiz Leonardo Fleury Curado Dias.
Como o processo corre em segredo de justiça a imprensa não pode acompanhar o depoimento de Camargo. O suspeito foi rápido ao falar sobre o caso e a audiência terminou com menos de uma hora. Após ouvir Camargo, o magistrado determinou pela manutenção da prisão temporária do suspeito.
Corpo de motorista de aplicativo é encontrado em Aparecida de Goiânia, após ela fazer corrida por fora do app
Após ser chamada por Camargo que se apresentava como empresário para fazer uma viagem por fora do aplicativo, para levar uma dupla para um show, a motorista e enfermeira no último dia 19 de janeiro de 2019, Vanusa não foi mais vista. A família preocupada com o desaparecimento de Vanusa usou as redes sociais para tentar encontrar a motorista do aplicativo.
O carro de Vanusa um VW/Gol de cor vermelha foi encontrado no domingo 20 de janeiro de 2019, próximo ao polo empresarial de Aparecida de Goiânia. O corpo de Vanusa foi encontrado horas depois próximo do carro que ela usava para trabalhar no app.
Na última segunda-feira (21/1) há uma semana, a Polícia encontrou Parsilon e efetuou sua prisão. Em seu depoimento Carmargo afirmou que estava muito embriago e que não se lembrava do que fez. Camargo lembrou que esteve o tempo todo com Vanusa antes da morte da motorista.
Camargo foi apresentado na última quarta-feira (23/1) pela delegada Mayana Rezende, titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC). Em entrevista ao Portal Dia Online a delegada afirmou que na versão apresentada pelo suspeito, teria rolando um clima entre eles e que ele tentou abraça-la e fazer algumas brincadeiras com ela.
A delegada afirmou que Vanusa negou em todos os momentos, pois não era a orientação sexual dela. A delegada afirmou que após matar a motorista, Camargo confessou que praticou atos libidinosos com a vítima.