Pouco mais de três anos após o terrível desastre do município de Mariana, em Minas Gerais, onde uma barragem de rejeitos de mineração da Samarco rompeu, inundando a região com lama tóxica e tirando a vida de 19 pessoas, mais uma vez o Brasil sente o gosto amargo da lama e do descaso. Um barragem da mineradora Vale rompeu na tarde de ontem (25/1), dessa vez em Brumadinho, também em Minas Gerais. Os rejeitos atingiram os afluentes e o próprio Rio Doce, destruíram distritos e deixaram milhares de moradores da região sem água e sem trabalho. Doações estão sendo recolhidas ao redor país, inclusive em Goiás, para que sejam enviadas às vítimas de Brumadinho.
No estado de Goiás, os pontos de doações estão concentrados em shoppings em diversos municípios. Estão sendo recolhidos alimentos não-perecíveis, água potável, produtos de higiene pessoal, materiais de limpeza e roupas e calçados.
Então confirmados como pontos de doação, até agora, os seguintes locais:
Águas Lindas de Goiás – Águas Lindas Shopping
Anápolis – Brasil Park Shopping
Aparecida de Goiânia – Buriti Shopping
Goiânia – Portal Shopping
Goiânia – Portal Sul Shopping
Rio Verde – Buriti Shopping Rio Verde
Valparaíso de Goiás – Shopping Sul
O desastre do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais
Uma barragem da mineradora Vale se rompeu ontem (25/1) em Brumadinho (MG), e um mar de lama destruiu casas da região .
Rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco. Até o momento, há confirmação de 11 mortos. A primeira pessoa morta identificada é Marcele Porto Cangussu.
Há ainda 299 desaparecidos, segundo os bombeiros. Os trabalhos de resgates devem durar semanas. Governo Federal montou gabinete de crise, e o presidente Bolsonaro sobrevoou a área na manhã deste sábado.
Este é o maior desastre ambiental de rompimento de barragem desde o rompimento da barragem de Fundão, localizada no subdistrito de Bento Rodrigues, a 35 km do centro do município brasileiro de Mariana, Minas Gerais, que ocorreu na tarde de 5 de novembro de 2015.
Rompeu-se uma barragem de rejeitos de mineração controlada pela Samarco Mineração S.A., um empreendimento conjunto das maiores empresas de mineração do mundo, a brasileira Vale S.A. e a anglo-australiana BHP Billiton