A Polícia Civil deflagrou, na última quinta-feira (24/1), uma operação que teve como objetivo desarticular uma associação criminosa ligada ao tráfico de drogas e roubo de veículos, que atuava na região Noroeste de Goiânia. Foram cumpridos vários mandados de prisão e busca e apreensão.
A operação, batizada de Operação Donos da Rua Fase II, foi deflagrada pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA). Na ação, foram cumpridos quatro mandados de prisão e sete de busca e apreensão.
Na primeira fase da operação, foram cumpridos 12 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão. As investigações da delegacia responsável apontam que esse grupo atemorizava a população da região Noroeste de Goiânia.
A investigação da polícia concluiu ainda que um dos presos, para fugir da fiscalização policial e transportar drogas para o líder do grupo, utilizava uma motocicleta com materiais de limpeza de piscina.
Também descobriu-se nas buscas que o líder do grupo está envolvido na exploração ilegal de jogos de azar, mais precisamente de “jogo do bicho”. As diligências ocorreram sob a coordenação do delegado José Antônio de Podestà Neto. Essa operação contou com a participação da Gerência de Operações de Inteligência (GOI) e Grupo Tático 3 (GT3).
Primeira fase da operação da polícia que prendeu grupo criminoso que atuava na região Noroeste foi deflagrada em 2015
A Operação Donos da Rua Fase I, deflagrada em maio de 2015, prendeu 17 homens que atuavam como flanelinhas, principalmente em ruas do Setor Marista, onde há maior concentração de bares e boates. Os flanelinhas tiveram materiais apreendidos, como um serrote e um cachimbo para usar crack, e assinaram um termo de compromisso com a polícia, se comprometendo a não voltar às ruas para vigiar carros. Os detidos foram liberados em seguida.
As investigações da polícia se prolongaram por três meses. Nesse período eles descobriram que há casos em que os vigias ameaçam donos de carros e até praticam furtos. Vídeos gravados durante as investigações mostram um dos flanelinhas contando que é possível faturar até R$ 8 mil reais por semana e outro admitindo que é comum serem quebrados vidros dos carros para furto de objetos de valor.