Uma associação criminosa composta por seis homens e uma mulher foi presa na manhã desta sexta-feira (25/1) suspeitos de participarem de pelo menos três homicídios, em Buriti Alegre, região sul do estado, a 192 quilômetros de Goiânia.
A prisão dos suspeitos foi confirmada pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO). Os integrantes do grupo foram presos durante uma operação policial deflagrada na manhã desta sexta-feira, e coordenada pelo delegado d0 6º Departamento de Policiamento Regional (6º DRP), em Itumbiara.
A operação cumpriu 12 mandados de busca e apreensão, prisão preventiva, temporária e apreensão domiciliar contra os suspeitos.
Homicídios foram motivados por disputa territorial do tráfico de drogas
“Durante as investigações nós conseguimos levantar que os sete presos têm ligação com pelo menos três homicídios praticados em Buriti Alegre, no ano passado”, conta o delegado Vinicius Pena.
Conforme Vinicius, dois assassinatos foram registrados em julho e 2018 e um em setembro do ano passado.
Os presos foram identificados como Robert Alves dos Santos, Divino Eterno Venâncio, Renan Fernandes Batista, Thales Henrique Alves Neris, Maike Rodrigues da Silva, Wesley Borges de Carvalho e Iully Pires de Oliveira. Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão e de prisão, apenas Maike Rodrigues não foi encontrado e está foragido da justiça.
O delegado Vinicius Pena afirmou que os presos fazem parte de uma pequena facção criminal da cidade. E conforme as informações repassadas pelo delegado, os assassinatos foram motivado por disputa territorial pelo tráfico de drogas.
O primeiro assassinato foi registrado no dia 1 de julho de 2018, quando o grupo matou a tiros Antônio Carlos Rosa da Silva, pelo envolvimento com o tráfico de drogas e integrar um grupo rival.
João Batista Mendes foi a segunda vítima do grupo preso na manhã desta sexta-feira. O rapaz foi assassinado a tiros 15 dias após a morte de Antônio. Conforme o delegado, João teve a morte encomendada por se envolver com a ex-mulher de um dos presos.
Patrocinado por um grupo rival ao dos presos, Matheus Inácio de Matos foi morto pela associação pelo envolvimento com o tráfico de drogas, no dia 16 de setembro de 2018. Os presos foram encaminhados para unidade prisional de Buriti Alegre.