Goiânia está entre as 2.800 cidades que gastaram cerca de R$ 403.07 com cada pessoa na área da saúde, entre os anos de 2013 e 2017. O levantamento foi feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), com base na declaração dos recursos próprios em Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS), feitas no Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), do Ministério da Saúde.
Em 2017, a gestão goiana gastou pouco mais de R$ 350 (R$ 353,53) com cada pessoa. Segundo mostra o estudo, o valor gasto na saúde não ultrapassou R$ 400 em cinco anos, sendo que outras cidades, com menos de 5 mil habitantes, gastaram em média R$ 779,21 na saúde de cada cidadão neste mesmo ano.
Veja abaixo o valor gasto com saúde de cada morador de Goiânia nos últimos anos:
- 2013: R$ 393,24;
- 2014: R$ 334,98;
- 2015: R$ 325,99;
- 2016: R$ 346,01;
- 2017: R$ 353,53.
Despesa na saúde de Goiânia e outros municípios brasileiros
Ainda de acordo com o levantamento, divulgado nesta segunda-feira (21/1), os municípios com menor população arcam proporcionalmente com uma despesa per capita maior. Já os municípios das regiões Sul e Sudeste foram os que apresentaram uma maior participação no financiamento do gasto público em saúde, devido sua maior capacidade de arrecadação.
O ranking nacional mostra também que as duas menores cidades do país apresentaram valores mais altos, sendo eles Borá (SP), que com 839 habitantes, lidera o ranking com aplicação de R$ 2.971,92 para cada morador; e Serra da Saudade (MG), onde as despesas foram de R$ 2.764,19 para cada um dos 812 habitantes.
De outro lado, o número de cidades com menor desemprenho foi maior. Veja abaixo:
- Cametá (PA): R$ 67,54;
- Bragança (SP): R$ 71,21;
- Ananindeua (PA) R$ 76,83.
Melhores colocações entre as capitais
- Campo Grande (MS): R$ 686,56;
- São Paulo (SP): R$ 656,91;
- Teresina (PI): R$ 590,71.
Menores gastos anuais com saúde
- Macapá (AP): R$ 156,67;
- Rio Branco (AC): R$ 214,36;
- Salvador (BA) e Belém (PA): R$ 245.