O corpo da motorista de aplicativo Vanusa da Cunha Ferreira, de 36 anos, foi velado na Paróquia São Pedro e São Paulo, no Finsocial, em Goiânia, na tarde desta segunda-feira (21/1).
Vanusa foi encontrada morta no domingo (20/1) após ter desaparecido na madrugada do último sábado.
De caixão lacrado, a despedida, que durou 30 minutos, foi divida entre choro e abraços. O Pai Nosso foi rezado, seguido de palmas.
Motoristas dos aplicativos Uber e 99POP, após carreata e paralisação dos serviços, chegaram com os vidros escritos com “Luto”.
Debaixo da chuva, colegas de enfermagem se abraçavam, tentando encontrar respostas para a brutalidade que levou Vanusa à morte.
O cortejo foi seguido por pelo menos 100 motoristas de aplicativo para Itapirapuã, a 196 km de Goiânia.
A Polícia Civil ainda não se manifestou. Mas o Portal Dia Online adiantou em reportagem publicada hoje, que a motorista saiu sozinha com um empresário após deixar dupla sertaneja e um amigo na casa da mãe de um deles. Leia a reportagem aqui.
Após morte de motorista de aplicativo, protesto e paralisação
Antes de a morte de Vanuza ser descoberta, uma paralisação foi marcada por motoristas de aplicativo, ocorrida desde às 7h, em Goiânia.
O ato foi marcado através de redes sociais como Facebook e WhatsApp, e o ponto de concentração escolhido foi o estacionamento do Estádio Serra Dourada, no Jardim Goiás.
Num grupo do Facebook, motoristas pedem justiça pela morte da Vanusa, além de mais segurança aos motoristas por parte da empresa.
Entretanto, segundo um motorista do App disse à reportagem do Dia Online, a morte da Vanusa não era a pauta original do protesto. A paralisação, que já vinha sendo planejada, seria em virtude da legislação municipal referente aos Apps de transporte, que estaria gerando insatisfação entre os motoristas.