“Jefin”, como é conhecido um dos integrantes de uma facção criminosa, escapou da morte na noite da última terça-feira (15/1) em Anápolis, em Goiás, graças à inteligência de ação de policiais militares.
A morte dele foi encomendada de dentro da Casa de Prisão Provisória (CPP) porque teria dado “banho” em armas e drogas dos cabeças da quadrilha. Dar “banho” significa que ele pegou drogas para revender na cidade e, as armas, segundo policiais, para praticar crimes.
Adriano Fabrício Souza Conceição, 19, pegou o carro, um Fiat Palio, emprestado com o cunhado. Ainda segundo Adriano, a ordem foi dada pelo irmão dele, Andrei Fabrício Souza Conceição, que cumpre pena na CPP, no Complexo Prisional de Aparecida.
Lucas Gabriel Nunes Falcão, 18 anos, seria o executor do crime. Um menor, de 16 anos, estaria com a arma, um revólver calibre 357 com cinco munições intactas, de uso restrito das Forças Armadas, que seria utilizada para matar a vítima.
Segundo o major Leonardo Bernardes Melo contou ao Portal Dia Online, a ação foi possível devido ao compartilhamento de informações e apoio do Graer, Cpr2 e PM2.
“Tínhamos a informação que viriam para Anápolis para matar uma pessoa e quem estivesse junto”, destaca o major.
Ainda conforme a oficial, o menor tem passagens por roubo e receptação. Já Lucas Gabriel, que seria o executor da vítima, tem passagens por roubo e homicídio.
O policial destaca que não há dúvidas que o carro seria utilizado para a fuga dos criminosos é mesmo do cunhado de um deles. ” Eles foram levados para a Central de Flagrante e devem responder por associação criminosa e por ilegal de arma. Como é de uso restrito não cabe fiança”, explica o major.
“Eles logo estão na rua de novo”, complementa o policial, para terminar. “Ah, esse grupo é investigado por vários homicídios em Anápolis e Goiânia.”