Todos os alunos do Instituto de Educação de Goiás (IEG) serão remanejados para uma unidade escolar no Setor Leste Universitário, em Goiânia. A decisão foi comunicada após reunião entre a secretária de Educação Fátima Gavioli, uma comissão de alunos, pais de alunos e professores, realizada nesta quarta-feira (16/1).
A mudança, que deve ser feita em 60 dias, ocorre depois que a Fátima anunciou que a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) será transferida de um prédio alugado, no valor de R$ 500 mil, para o prédio onde atualmente funciona o IEG. De acordo com ela, com a transferência, o Estado economizará cerca de R$ 7,5 milhões.
“Não há menor condição de pagar R$ 500 mil mensais, podendo chegar a R$ 700 mil com serviços de limpeza, enquanto temos um prédio com 200 e poucos alunos”, avaliou a secretária. “Com esse dinheiro podemos construir uma sede por ano.” Gavioli esclareceu ainda que a verba que antes era destinada ao aluguel será revestida à educação.
Remanejamento dos alunos do IEG
Já na próxima segunda-feira (21/1), início do ano letivo da rede estadual de ensino, os 202 alunos matriculados nas cinco turmas do IEG (8º e 9º anos do Ensino Fundamental e de 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio em tempo integral) estarão devidamente matriculados no Colégio Pré-Universitário, no Setor Leste Universitário, em Goiânia.
Se algum aluno tiver interesse em estudar em outra unidade próxima, a Seduce oferece opções como o Colégio Estadual Olga Mansur (Rua 243, Vila Montecelli), o Colégio Estadual Dom Abel SU (Rua 260, Setor Leste Universitário), de tempo integral; e o Colégio de Aplicação do IEG, que funciona em área anexa ao prédio do IEG.
Neste caso, a Secretaria informa que o aluno deve procurar pessoalmente a Coordenação Regional de Educação, Cultura e Esporte (Crece) de Goiânia, localizada na Rua R-17, nº 53, Setor Oeste, e informar a escola de sua preferência.
Economia na Educação
Em entrevista coletiva, a secretária explicou que a mudança não causará prejuízos aos alunos e nem aos professores da unidade, que também serão realocados para unidades próximas ao IEG. Para ela, a mudança é necessária, inclusive para se voltar a falar sobre as reivindicações dos servidores, como o auxílio alimentação.
“Onde vou cortar, vai doer. Preciso administrar fazendo economia para que possa apresentar ao governo de Goiás pedido de retomar a discussão sobre auxílio alimentação”, ressaltou. “Toda vez que eu pedir alguma coisa para a educação, o governo vai me perguntar de onde vou tirar o dinheiro. E eu tenho de dizer.”