Cristiane Schmidt afirma que salários de dezembro vão ser pagos
Alguns servidores públicos do Estado de Goiás estão sem receber os salários do mês de dezembro, folha que sequer foi empenhada pelo governo anterior. O medo desses funcionários que até o momento não tem informações de quando vão receber, é serem vítimas de um calote, com o governo não efetuado o pagamento dos salários. A resposta a essa possibilidade foi negada na tarde desta terça-feira (15/1) pela titular da Secretaria da Fazenda (Sefaz) Cristiane Schmidt, que declarou que vai pagar os vencimentos atrasados do mês de dezembro.
Em entrevista à Rádio Difusora de Goiânia, Cristiane afirmou que a possibilidade do não pagamento para os servidores do executivo não existe, pois os demais poderes já tiveram o pagamento colocado em dias, uma vez que já estavam empenhados. Conforme a nota a secretária, liberou para o pagamento dos funcionários públicos destes setores o equivalente a R$ 255 milhões de reais, que é equivalente a 21% da folha salarial de Goiás do mês de dezembro.
“Essa história de calote é mentira. O Estado estuda as melhores maneiras de efetuar o pagamento da folha de dezembro que não foi empenhada pelo governo anterior, como deveria ter sido feito”, comenta Cristiane.
Cristiane Schmidt garantiu o pagamento dos salários de dezembro
Além de negar que o governo não vai pagar os salários do mês de dezembro, a secretária afirmou que o governo faz um planejamento para quitar a folha de dezembro e é contundente ao afirmar “Nós vamos pagar o salário de dezembro de 2018, sim”. No entanto, nenhuma uma data para quitar os vencimentos foi determinada pela secretária.
Cristiane Schmidt lembrou que a solução para o pagamento dos salários atrasados do mês de dezembro, vai vir após a reunião com a missão do Ministério da Economia, que chegou na última segunda-feira (14/1) e fica em Goiás até a próxima quarta-feira (16/1).
Os representantes do Ministério da Economia, estão levantado dados do orçamento de 2018 e 2019, para elaborar um parecer sobre as contas do Estado, para quitar uma dívida de mais de R$ 3 bilhões de reais.