A investigação do caso de uma criança que foi agredida em Formosa, no Distrito Federal, localizada a 280 quilômetros de Goiânia, deve ter inicio hoje (14/1) pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O pai do menino de 4 anos é o principal suspeito de ter cometido o crime.
A delegada Fernanda Lima é a responsável pelo caso da criança que foi encontrada com sinais de agressão, em Formosa. Ela vai atuar no âmbito da Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Conforme o delegado regional Jandson Bernardo da Silva, disse a um jornal local de Goiânia, a investigadora não irá se pronunciar durante o processo de investigação.
De acordo com Jandson, a delegada não irá falar nada, para não prejudicar as investigaçōes. Contudo, disse que as oitivas e outras diligências estão acontecendo para que tudo seja esclarecido.
A Polícia Civil já ouviu uma enfermeira que atendeu a criança no hospital. A avó paterna do menino deve prestar depoimento hoje (14/1), em Formosa.
No sistema, a PM verificou que já havia registros contra o pai do garoto por maus tratos contra o a criança. No dia da ocorrência, ele foi levado para o 1º Distrito Policial de Formosa. Na ocasião, ele a madrasta do menino prestarem depoimento e foram liberados porque os ferimentos são antigos e não cabia flagrante.
PM recebeu denúncias sobre criança agredida, no município
Por meio de denúncias, a Polícia Militar recebeu informaçōes na última sexta-feira (11/1) que uma criança estava enrolada em cobertores e com diversos hematomas, dentro do porta-malas de um carro e na companhia de dois adultos. Ao chegar no local, a PM encontrou o menino no banco de trás de um carro, enrolado em um cobertor e com ferimentos no rosto e na cabeça.
Ao questionar os pais o que havia acontecido, eles afirmaram a PM que o menino tinha caído da cama. Conforme o casal, o ferimento na cabeça da criança tinha aparecido há 20 dias, quando a criança caiu da cama em cima de brinquedos de bloco de montagem. Já as feridas no rosto teria aparecido há 4 dias, depois de outra queda.
Todavia, a criança desmentiu a versão contada pelos pais. Ele informou a polícia que a cabeça tinha sido queimada por um ferro de passar e que os pais só dava biscoito para ele comer.