O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, anunciou nesta quinta-feira (10/1), um aumento de 4,17% no piso salarial de 2019 dos professores da rede municipal de Ensino. De acordo com informações da Prefeitura, o reajuste contempla o salário-base, gratificação de regência e auxílio locomoção dos cerca de 10 mil docentes da rede. O reajuste já será pago na folha referente ao mês de janeiro e antecipa definição nacional para correção do salário da categoria.
Segundo informações da assessoria do Paço Municipal, para Iris Rezende, o aumento “representa o reconhecimento da gestão municipal ao trabalho realizado pelos professores de Goiânia”. O prefeito afirmou que, conforme as possibilidades do Município de Goiânia, será garantida a valorização dos “mestres e a melhoria das condições de trabalho nas escolas”.
Ainda segundo informações da Prefeitura, o pagamento do piso salarial obedece a Lei 11.738/2008, cujo texto garante o vencimento mínimo aos profissionais da educação básica com formação em magistério, nível médio, para jornada de até 40 horas semanais.
Os professores em início de carreira, com carga horária e formação equivalentes ao definido pela lei do piso, passam a receber vencimentos a partir de R$ 2.568,32 mais gratificação de regência no valor de R$ 650,41 e auxílio locomoção de R$ 532,85.
O impacto na folha de pagamento será de 28 milhões anuais. A iniciativa reflete a constante preocupação da Prefeitura de Goiânia em valorizar o profissional da área da educação. No final de 2018, os docentes receberam o retroativo referente à diferença do piso salarial de 2014.
Enquanto Iris Rezende dá aumento salarial para professores do Município, Caiado propõe parcelamento dos salários dos servidores do Estado
Enquanto os servidores da Educação do Município obtêm reajuste salarial, os do Estado tentam receber os salários atrasados referentes a dezembro.
Na quinta-feira (3/1), representantes de vários sindicatos de servidores públicos estaduais se reuniram com o governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e a secretária da Fazenda, Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt e deputados estaduais para discutir a questão do pagamento dos salários referentes ao mês de dezembro de 2018. Na reunião, que ocorreu no Palácio Pedro Ludovico, foi proposto aos líderes dos sindicatos um parcelamento para para pagamentos dos atrasados, proposta essa rejeitada por eles.
A reunião durou pouco mais de duas horas e foi realizada a portas fechadas no Palácio. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Goiás (Sintego), Bia de Lima, chegou a postar um vídeo em suas redes sociais no dia, onde comentou a decisão de recusar o parcelamento dos salários de dezembro. “O governador fez questão de chamar as entidades pra mostrar a difícil realidade financeira do Estado, que não é novidade pra nós. No entanto, apresentou a proposta de parcelar o salário de dezembro. Nós não concordamos com isso e dissemos isso pra ele, que não tem acordo nessa possibilidade”.
A presidente disse ainda que outra saída será buscada, e uma nova audiência foi marcada para o dia 17 de janeiro.