O Atlético-MG oficializou e apresentou nesta quinta-feira seu mais novo reforço para a temporada. O volante Jair assinou contrato com o clube por quatro anos, até dezembro de 2022, e logo depois concedeu sua primeira entrevista coletiva como jogador alvinegro, na qual garantiu que chega em busca da titularidade.
“Vim para somar, buscar meu espaço. Todo jogador quer ser titular, mas só jogam dois ou três da posição. Quem vem para o Atlético-MG sem pensar em ser titular não pode atuar aqui. Então, é isso que vou buscar”, declarou. “Fico muito feliz por ter esta oportunidade e espero contribuir da melhor forma possível.”
Jair passou a maior parte da carreira no futebol gaúcho e explicou ter desenvolvido um estilo de muita “pegada” por lá. O próprio volante, no entanto, garantiu que pretende ajudar o Atlético-MG com sua capacidade técnica e com gols, como fez no Sport, onde se destacou no Brasileirão do ano passado apesar da queda da equipe à Série B.
“Me vejo como um jogador muito técnico, não só de pegada. Vocês vão ver com o decorrer dos dias”, afirmou. “Já joguei de meia, na origem, depois fui recuado para volante. Gosto de fazer o time jogar, não de ficar plantado lá atrás. Gosto de sair para o jogo.”
É justamente esta qualidade técnica que o volante espera que possa fazer a diferença na briga por uma vaga entre os titulares. Jair fez questão de elogiar seus concorrentes, Elias, Zé Welison, Adilson e Gustavo Blanco, mas garantiu que tem capacidade para se firmar na equipe.
“Tenho que botar em prática tudo que eu sei, fazer as coisas com naturalidade. Temos jogadores renomados, como Elias, Adilson, mas vim para somar, ajudar da melhor forma possível”, comentou. “Fiquei pouco tempo no Sport, só três meses. Acredito que não tive entrosamento lá, e posso ter aqui. Acho que temos tudo para fazer um belo ano.”
O reforço inclusive exaltou a estrutura encontrada no Atlético-MG, colocando-a acima da que teve à disposição em clubes como Grêmio e Inter. “A estrutura do Atlético-MG é muito boa, uma das melhores em que já trabalhei. Lá no Sul, não se compara. Aqui é muito bom.”