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Com ataques, Ceará vive onda de boatos

Por Estadão Conteúdo
Publicado em 09/01/2019 às 07:40
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A onda de violência que assola o Ceará chegou nesta terça-feira, 8, ao sétimo dia marcada por boatos de toque de recolher supostamente ordenado pelo Estado e difundido pelas redes sociais, e comprometimento de serviços essenciais, como coleta de lixo e transporte. O sindicato dos médicos orientou os profissionais a não trabalhar até que os ataques cessem. Com medo, comerciantes estão fechando as lojas.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará publicou comunicado para acalmar a população negando ter adotado toque de recolher. Também se espalham nas redes sociais boatos de ataques a lojas que permanecem abertas. A pasta classificou os boatos de “prática criminosa” e disse que a estratégia é a “reação encontrada por criminosos às ações das forças de segurança do Estado e do governo federal”.

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Com medo, comerciantes estão fechando as portas mais cedo. Segundo a secretaria, foram detidos 11 adultos e três adolescentes pela distribuição de panfletos com ameaças a comerciantes na Grande Fortaleza.

Na capital, a coleta de resíduos está prejudicada. Nos bairros Centro, Benfica, Damas e Montese há amontoados de lixo. Uma moradora de Benfica, que não se identificou por temer represália, contou que o caminhão de lixo até passou nos dias corretos, mas os lixeiros não desceram do veículo. A prefeitura disse se esforçar para manter os serviços essenciais.

Transporte público. A circulação de ônibus continua prejudicada, apesar das medidas adotadas pelos governos, como a colocação de policiais dentro dos coletivos. “O ônibus que eu pego demora dez minutos para passar, mas hoje (terça) esperei 40 minutos. No terminal, peguei outro e em nenhum dos dois vi PM, a não ser que eles estivessem à paisana”, diz o estudante Samuel Sousa. Segundo o governo, há policiais fardados e à paisana nos coletivos.

Moradora do Bom Jardim, na periferia de Fortaleza, a atendente de telemarketing Ana Paula Mendes relatou que os ônibus têm alterado os itinerários. “O ônibus que passava do lado da minha casa, já não passa nem na minha rua. Sem contar que, quando começam a queimar os ônibus, eles recolhem tudo e as pessoas ficam esperando nos terminais e nas paradas, sem saber se ainda vai passar ou não.”

Segundo o Sindionibus, quando há denúncia ou ameaça de atentado contra os veículos, é feita avaliação pela Secretaria da Segurança sobre os riscos, e isso pode desencadear atrasos.

Também nesta terça, a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos informou, por nota, a suspensão temporária das linhas Sul, Oeste e do VLT Parangaba-Mucuripe, a partir das 20 horas, por motivos de segurança.

O Sindicato dos Médicos do Ceará divulgou comunicado aos profissionais recomendando que eles não compareçam ao trabalho enquanto a violência perdurar. Também ofereceu apoio jurídico e oficiou prefeituras e o Estado sobre a decisão. Para tentar evitar as faltas, a Secretaria de Saúde de Fortaleza disse nesta terça que os servidores dos postos de saúde que faltarem terão o ponto cortado com desconto salarial.

Ataques

O número de ataques chegou nesta terça-feira a 180, segundo levantamento do Estado. O governo informou que não tinha balanço oficial. Na madrugada, criminosos explodiram uma ponte no km 6 da BR-222, no bairro São Geraldo, em Caucaia, a 18 km de Fortaleza. Ônibus foram incendiados na capital e no interior.

De acordo com a Secretaria de Segurança, foram detidos 185 suspeitos – 156 adultos e 29 adolescentes – de envolvimento nos crimes. A Secretaria de Administração Penitenciária afirma que 20 líderes de facções foram transferidos para presídios federais.

Na terça, desembarcaram mais 200 agentes da Força Nacional, para se juntarem aos 300 homens que já atuam no Ceará desde o fim de semana. Também haverá o reforço 43 policiais e agentes de inteligência vindos de três Estados – Pernambuco, Piauí e Santa Catarina. Na semana passada, a Bahia já havia enviado 100 PMs. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Tags: ataquescearáviolência

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