A resposta ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que ordenou que a Justiça de Abadânia, na última quinta-feira (3/1) repassasse informações sobre o estado de saúde do médium João Teixeira, mais conhecido como João de Deus, veio antes do prazo determinado. A juíza Marli de Fátima Naves, informou que enviou a decisão ao STF na tarde desta sexta-feira (4/1) e que não há motivos para que João de Deus seja transferido para receber a visita de um cardiologista. Vale lembrar que o presidente do STF tem em mãos um dos pedidos de habeas corpus do médium para ser julgado.
O pedido para transferência do médium foi feito pela defesa de João de Deus, após ele ter passado mal na última quarta-feira (2/1) no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Segundo a decisão da juíza, não é necessário, até o dia de hoje (4) que o médium visite um médico cardiologista.
A decisão da juíza foi veiculada pelo O Popular, além de não ver necessidade da visita de um cardiologista, a magistrada afirma que que o médium está bem, recebeu a visita dos advogados e não se queixou sobre o seu estado de saúde.
João de Deus se sente mal e passa noite no hospital
Na última quarta-feira (2/1) o médium se sentiu mal no complexo prisional. Os agentes penitenciários, durante uma revista médica de rotina encontraram sangue na urina de João de Deus. Mediante os fatos, o médium foi levado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Flamboyant, em Goiânia, onde passou por exames.
Após passar pela UPA, João de Deus foi levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) onde passou por uma nova bateria de exames. Os médicos constaram que o médium estava com uma infecção urinária e o mantiveram na unidade de saúde até a última quinta-feira, quando voltou para o complexo prisional.
Caso João de Deus
O médium é investigado por abuso sexual conta pacientes, durante os seus atendimentos na casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia. As primeiras denúncias contra João de Deus vieram a público na sexta-feira 7 de dezembro de 2018, em uma reportagem exibida no programa Conversa com Bial da Rede Globo de Televisão. A partir da matéria veiculada, foram criadas duas forças tarefas em Goiás, uma pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) e outra pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) para investigar as denúncias.