O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, deu nesta quinta-feira (3) um prazo de 48 horas para que a Justiça de Goiás informe a Suprema Corte sobre as condições do Núcleo de Custódia, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO), oferecer assistência e tratamento médico adequados ao médium João de Deus.
João de Deus teve que deixar o presídio e ser atendido às pressas após ter passado mal na última quarta-feira (2). Exames de rotina feitos nos presos revelaram sangue na urina do médium.
Nesta quinta-feira, 3, o médium retornou ao núcleo de Custódia, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde está preso após denúncias de abuso sexual feitas por dezenas de mulheres. João de Deus recebeu alta do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) por volta da 0h15 desta quinta-feira.
“Oficie-se, com urgência, mediante fax ou e-mail, ao Juízo de Direito da Vara Única de Abadiânia/GO para que, colhendo informações junto ao Núcleo de Custódia onde ele se encontra recolhido, informe à Corte, em até 48 horas, a sua atual condição, bem como se o estabelecimento em questão oferece assistência e tratamento médicos adequados à situação”, determinou Toffoli, em decisão assinada nesta quinta-feira.
O relator do habeas corpus de João de Deus é o ministro Gilmar Mendes, mas cabe a Toffoli, na condição de presidente do STF, decidir sobre casos considerados urgentes durante o recesso do tribunal, que vai até o dia 31 de janeiro. O Supremo retoma as atividades no dia 1º de fevereiro.