O documento assinado pelo governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado, que determina a exoneração de todos os servidores comissionados da administração direta, autárquica, e fundacional do Poder Executivo, foi publicado na noite de ontem (2/1), no Diário Oficial. Conforme o documento, somente alguns servidores permanecem no cargo. Sendo eles, o pessoal da Superintendência de Legislação, Atos Oficiais e Assuntos Técnicos da Secretaria de Estado da Casa Civil.
No suplemento, também foi oficializado os nomes dos novos secretários do governo. Além disso, Caiado estabeleceu medidas de contenção de gastos com pessoal e outras despesas correntes.
“Com a finalidade de promover economia e bom uso dos saldos de cotas liberadas, cada unidade orçamentária deverá adotar, no âmbito de suas competências, medidas necessárias para o controle e a redução dos gastos com telefone, água, energia, internet, combustível, alimentação, diária, veículo, limpeza, vigilância, serviço prestado por pessoa física ou jurídica, contratação de serviço e demais despesas com aquisição de material de consumo e outros serviços e encargos, restringindo-as ao mínimo indispensável ao seu bom funcionamento, evitando-se gastos desnecessários ou considerados adiáveis”.
O número de servidores exonerados e os que serão mantidos não foram divulgados. De acordo com o titular da Casa Civil, Anderson Máximo de Holanda, o governador solicitou que o secretário que assumiu a pasta, selecione aqueles que queiram trabalhar e tenham afinidade. Além disso, que o responsável pela secretaria entenda que é o servidor competente para exercer a função que Caiado espera.
Governo federal também exonera servidores comissionados
O governo federal também anunciou a exoneração de cargos comissionados e de confiança da Casa Civil. A portaria com esse decreto foi publicada, hoje (3/1) no Diário Oficial da União.
Segundo o ministro-chefe da pasta, Onyx Lorenzoni, o desligamento dos servidores foram feitos, com a finalidade de cumprir ordem do presidente Jair Bolsonaro de ter um governo livre de amarras ideológicas e fazer a “despetização” do governo.