Passado meio ano da participação brasileira na Copa do Mundo da Rússia, Gabriel Jesus ainda lamenta seu desempenho no torneio. O centroavante da seleção não marcou sequer um gol nos cinco jogos da equipe, e acabou apontado como um dos “vilões” da eliminação nas quartas de final para a Bélgica.
“Eu fui para a Copa com a camisa 9, sendo o centroavante, e acabei não marcando. Isso pesa. Eu sempre vou ser lembrado por isso, não adianta o que eu faça. Mesmo se eu for para outra Copa e for artilheiro, campeão, as pessoas sempre vão lembrar do Gabriel que não fez gol na Copa de 2018”, declarou em entrevista à TV Globo.
Como Jesus, a seleção brasileira decepcionou, após embarcar para o torneio como uma das grandes favoritas. O desempenho abaixo do esperado e a queda precoce marcaram aqueles jogadores, e o próprio atacante admitiu que ainda se incomoda ao lembrar da derrota por 2 a 1 para os belgas.
“Aquela eliminação nossa foi muito dolorosa para todos. Não só para os jogadores, mas para todos os brasileiros. Criou-se uma expectativa enorme em cima da gente, do Brasil. Foi um baque muito grande. Eu sinto até agora”, apontou.
Depois do Mundial, Jesus ficou de fora da convocação de Tite para os amistosos contra Estados Unidos e El Salvador, e só voltou a ser lembrado nas partidas seguintes, diante de Argentina, Arábia Saudita, Uruguai e Camarões. O atacante lembrou da chateação ao ficar de fora da primeira lista, mas garantiu respeitar as opções do técnico da seleção.
“Não vou negar que fiquei chateado por não ir, mas respeito sempre. Sempre vou respeitar a opinião dos treinadores, tanto o Pep (Guardiola) quanto o Tite, quando não me convocarem. E também vou respeitar quem ele está convocando, porque merece. Claro que fiquei chateado de não ir, mas continuei trabalhando duro pra ter outra oportunidade, que foi o que aconteceu.”