Envolvidos em morte de torcedor do Vila Nova são indiciados por homicídio triplamente qualificado
Os envolvidos na morte do torcedor do Vila Nova, em Goiânia, foram indiciados por homicídio triplamente qualificado pela Polícia Civil de Goiás. O inquérito do caso já foi concluído pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) e encaminhado ao Poder Judiciário. O crime ocorreu no dia 2 de novembro, no Setor Nova Vila.
Ryan Borges Nascimento Oliveira, de 17 anos, foi espancado enquanto seguia com o irmão e amigos para um jogo entre o Vila Nova e Paysandu, no estádio Serra Dourada. Eles haviam acabado de sair de casa e por volta das 17h25, o grupo foi surpreendido por homens em carros.
O adolescente, que foi agredido com pedaços de madeira, morreu no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), após sete dias de internação. Imagens de câmeras de segurança mostram toda a agressão. Reveja:
Ao Dia Online, o pai de Ryan contou que depois de ser espancado o filho tinha apenas uma reação: “ele revirava os olhos”.
Polícia pede prisão dos envolvidos em morte de torcedor do Vila Nova
Cinco dias após o crime, a polícia identificou os jovens envolvidos na agressão. Dois deles, Thiago Fonseca Almeida e Lucas Guilherme Lima Alves, se apresentaram na delegacia. Já Alessandro Fernandes da Silva, terceiro envolvido, não compareceu para prestar depoimento.
A PC pediu pela prisão temporária de Thiago e Lucas, mas a Justiça negou sob a alegação de que eles haviam se apresentado de forma espontânea e não possuíam antecedentes criminais. Alessandro teve a prisão decretada por não ter se apresentado, mas cometeu suicídio no dia 10 de dezembro, em Senador Canedo.
De acordo com a Polícia Civil, todos os envolvidos foram indiciados pela prática pelo homicídio triplamente qualificado em razão do motivo torpe, pelo meio cruel utilizado e por terem utilizado recurso que dificultou a defesa da vítima. Se condenados, eles podem pegar de 12 a 30 anos de prisão.
