Cleudson Pereira da Conceição, de 21 anos, foi preso na última sexta-feira (14/12) suspeito de cometer estupros na cidade de Rio Verde, a 238 quilômetros de Goiânia. O rapaz confessou o crime, e desde então se encontra na unidade prisional da cidade. Na última terça-feira (18/12), o suspeito foi agredido por quatro detentos da penitenciária. O momento da agressão foi gravado pelos detentos do presídio e viralizou nas redes sociais.
A Diretoria de Administração Penitenciária de Goiás (DGAP) confirmou o caso ao Portal Dia Online e afirmou que assim que recebeu a informação, Cleudson foi transferido para uma cela isolada dos outros presos. Os autores foram identificados e levados para a delegacia da cidade para prestar depoimento sobre as agressões.
Estupros em Rio Verde
O último estupro cometido pelo rapaz, foi registrado na tarde da última quarta-feira (12/12), quando ele aproveitou que uma jovem estava sozinha em casa e invadiu a residência e estuprou a moça. Nos dias 4 e 8 de dezembro de 2018 respectivamente, outras duas tentativas de estupros foram registradas na cidade, mas não foram consumadas.
A delegada titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) Jaqueline Camargo, divulgou o retrato falado de um suspeito de cometer o mesmo crime em março deste ano. Além do retrato, a delegada afirmou por nota no mesmo dia, que não havia um estuprador em série na cidade, pois os relatos das vítimas eram diferentes.
Confira a nota da DGAP
“A respeito de um vídeo que circula, onde o preso Cleudon Pereira da Conceição aparece apanhando de outros detentos na Casa de Prisão Provisória de Rio Verde, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária informa que tão logo tomou conhecimento do episódio, o diretor da unidade determinou a imediata transferência do preso do local.
Em seguida, foram identificados os agressores que foram levados, na manhã desta terça-feira (18/12), para a Delegacia de Polícia onde prestaram depoimentos e vão responder pelos atos praticados.
Em operação de revista foram apreendidos o celular utilizado na filmagem e também o pedaço de madeira que serviu de arma para a agressão.
A DGAP determinou também a abertura de sindicância para apuração das circunstâncias do fato.
Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP)”