A memória da final do Mundial de Clubes da Fifa de 2016 ainda está fresca para o Kashima Antlers. Há dois anos, no Japão, o time passou pelo Atlético Nacional, da Colômbia, nas semifinais, e deu muito trabalho ao Real Madrid na decisão no estádio Internacional, em Yokohama, ao perder somente na prorrogação por 4 a 2, após empate por 2 a 2 no tempo normal. E é justamente esta atuação que dá confiança aos japoneses para o duelo pela semifinal da edição de 2018, nesta quarta-feira, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos.
“Na última vez no Japão, na final de 2016, nós geramos um grande impacto em muitas pessoas. Por isso, realmente queremos muito vencer o Real Madrid. Este é o nosso pensamento”, disse o técnico Go Oiwa, que há dois anos era assistente de Masatada Ishii, em entrevista coletiva nesta terça-feira antes do último treino do Kashima Antlers antes da partida.
“Sim, nós perdemos. Foi decepcionante, mas agora nós temos outra chance. Nós ganhamos esta oportunidade e estamos muito satisfeitos. Esta partida atrairá muita atenção”, completou o treinador japonês.
No atual elenco do Kashima Antlers, seis jogadores estiveram naquela decisão de 2016. O meia Shoma Doi alerta para que não haja falta de concentração nesta quarta-feira, que foi fatal há dois anos. “Nós sabemos que se tivermos qualquer falta de concentração, eles (Real Madrid) vão nos punir. Isso nós aprendemos de 2016. Não daremos essa chance novamente”, afirmou.
Para chegar às semifinais, o Kashima Antlers, atual campeão da Liga dos Campeões da Ásia, derrotou o Chivas Guadalajara, do México, por 3 a 2, no último sábado, pelas quartas de final.