Os suplentes de vereadores, Antônio Carlos Ferreira e Manoel Planta dos Reis Neto, tomaram posse do cargo nesta sexta-feira (14/12). A posse ocorreu na Câmara Municipal de Cachoeira Dourada, região sul do Estado, no lugar dos vereadores afastados durante a Operação 5ª geração do Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrada em setembro de 2018.
A informação sobre a posse dos dois suplentes na casa foi publicada pelo portal de notícias G1. Os vereadores empossados ficam no cargo pelo menos até fevereiro do ano que vem, quando a justiça vai determinar se eles permanecem como vereadores, ou se voltam a ser suplentes.
Antônio Carlos e Manoel Planta conquistaram o direito de serem empossados após entrarem na justiça. Um outro suplente também poderia ter tomado posse do cargo, no entanto, o homem tem envolvimento com o esquema investigado pela Operação 5ª Geração.
Vereadores afastados durante operação do MPGO
A operação investiga políticos, empresários e assessores parlamentares suspeitos de desviar mais de R$ 1 milhão de reais da Câmara Municipal de Cachoeira Dourada. Durante a ação, foram presos os vereadores Roberto Carlos de Castro (MDB), Alexander Souza Alves (PR) e João Batista de Souza (PSB).
De acordo com a publicação, os vereadores da cidade envolvidos no esquema foram afastados de seus cargos por 120 dias. A matéria traz também que os vereadores citados, estão em liberdade desde o último dia 9 de outubro de 2018.
Durante as investigações – que terminaram com as prisões dos vereadores envolvidos no esquema- o MP descobriu que o desvio da verba era feito através do superfaturamento de contratos fictícios e da nomeação de servidores fantasmas paras os gabinetes dos políticos.
Operação 5ª geração
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) deflagrou na madrugada desta quinta-feira (27/9) a Operação Quinta Geração, que tem como objetivo apurar desvios de recursos públicos de mais de R$ 1 milhão de reais na Câmara Municipal de Cachoeira Dourada.
Ação é realizada ainda em três outros municípios: Itumbiara, Inaciolândia e Goiatuba e também em Mato Grosso do Sul
A investigação, que durou aproximadamente quatro meses, foi coordenada pela promotora de Justiça Ana Paula Sousa Fernandes, da promotoria de Cachoeira Dourada, e contou com apoio do Centro de Inteligência (CI) do MP-GO.
A operação está sendo executada com auxílio das Polícias Civil e Militar. Participam dela 12 promotores de Justiça, 16 delegados, 53 agentes, 69 policiais militares e 10 servidores do MP, além do apoio operacional do MP-MS.