A derrota na final da Copa Libertadores para o rival River Plate fez a sua primeira vítima. Cinco dias depois de perder a competição continental em uma final disputada em Madri, na Espanha, a diretoria do Boca Juniors oficializou nesta sexta-feira as saídas do técnico Guillermo Barros Schelotto e do seu irmão gêmeo, Gustavo, que trabalhava como auxiliar.
O presidente do clube, Daniel Angelici, sentou-se ao lado de Schelotto para anunciar a decisão em uma entrevista coletiva em Buenos Aires. Ambos falaram, mas não houve perguntas. “Entendemos que o melhor para o Boca é começar o ano fazendo mudança, mudando o corpo técnico e pensar de novo. De nenhuma forma é um adeus a Guillermo, mas sim um até logo”, disse o dirigente.
“Quero agradecer aos dirigentes, aos jogadores. E à torcida, fundamentalmente, por como me apoiou por três anos. Independente de ganhar ou perder, foram incríveis. Creio que o melhor para o Boca é que eu vá”, disse Schelotto, de 45 anos.
Como jogador, Schelotto ganhou quatro Copas Libertadores, duas Copas Sul-Americanas e dois Mundiais Interclubes. Como técnico desde 2016, ele foi duas vezes campeão do Campeonato Argentino. Pela maior competição continental de clubes, além da final deste ano, o Boca Juniors foi até as semifinais em 2016, quando perdeu para o Independiente Del Valle, do Equador.
Com a definição da saída dos irmãos Schelotto, já começou a especulação sobre o próximo treinador do Boca Juniors. A imprensa argentina cita, por exemplo, Antonio Mohamed, José Pekerman e Miguel Angel Russo, além de Luiz Felipe Scolari, como alternativas.