A Operação Proprinoduto foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (13/12) pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado de Goiás (GAECO-MPGO), e investiga o desvio de dinheiro público da construção do anel viário do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA). Um dos endereços investigados é a sede da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) responsável pelas obras.
Segundo as informações do Ministério Público, a obra do anel viário que liga a BR-060 ao DAIA tem indícios de superfaturamento e fraudes no pagamento com propinas a favor de agentes públicos.
Um relatório feito pelo MPGO identificou que foram desviados o equivalente a R$ 3 milhões de reais. Além do Gaeco de Goiás também participam da operação a Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) o Gaeco de Campinas (SP) e a Coordenação de Apoio Técnico Pericial do MPGO (Catep – MPGO).
Durante a Operação foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia, Anápolis e em Campinas (SP), nas sedes das empreiteiras e na sede da Codego.
Com a operação, a obra foi paralisada até o relatório da Catep com a avaliação estrutural do anel viário que liga a BR-060 ao DAIA.
Presidente da Codego preso na Operação Confraria
No último dia (6/12) a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Confraria, que é um desdobramento da Operação Cash Delivery, deflagrada uma semana antes das eleições e terminou com a prisão do ex-presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón, além da prisão do ex-governador Marconi Perillo (PSDB). Durante a ação da PF, na semana passada, Jayme Rincón voltou a ser preso e também foi preso o presidente da Codego, Júlio Vaz.
As prisões de Jayme Rincón e Júlio Vaz eram temporárias e a meia noite da última terça-feira (11/12) tanto o presidente da Codego como o ex-presidente da Agetop foram liberados e agora respondem o processo em liberdade.