No primeiro semestre de 2019, outras sete escolas em Goiás começaram funcionar em tempo integral, de acordo com anúncio da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), feito nesta quarta-feira (12/12). Ao todo, mais de 3 mil alunos devem ser atendidos. As escolas estão localizadas e Goiânia, Aparecida de Goiânia e em cinco cidades do interior.
Novas escolas em tempo integral em Goiás
Ainda segundo a Seduce, os professores e demais colaboradores do colégios listados já passaram por treinamento. Veja abaixo a lista de escolas que terão 10 horas diárias de aulas:
- Colégio Estadual Nova Cidade – Aparecida de Goiânia
- Colégio Estadual Americano do Brasil – Formosa
- Colégio Estadual Setor Sudoeste – Goiânia
- Colégio Estadual Raimundo Rocha Ribeiro – Posse
- Colégio Estadual Heloísa de Fátima Vargas – Nova Glória
- CAIC Novo Gama – Novo Gama
- Colégio Estadual Pedro Ludovico Teixeira – Fazenda Nova
Implantação de escolas em tempo integral
No estado, já foram implantadas mais de 200 unidades de ensino em tempo integral, sendo que 142 ofertam o Ensino Fundamental, 48 Ensino Médio e 13 oferecem as duas opções. Essas unidades são financiadas por recursos federais e estaduais que são repassados às unidades escolares de forma descentralizada por meio do PDDE e do Pró Escola.
A nova modalidade de ensino faz parte da reforma do Ensino Médio, anunciada no final de 2016 pelo governo federal. Além do currículo comum, os colégios devem oferecer disciplinas Eletivas, Protagonismo Juvenil, Projeto de Vida, Estudo Orientado, Práticas de Laboratórios, Pós-Médio, Avaliação Semanal. Essas aulas, segundo a Secretaria, “visam preparar de forma saudável cada estudante para os processos seletivos e auxiliar na escolha da profissão.”
Hoje, Goiás tem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em maior avanço no ensino médio, de acordo com o Estudo Desafios da Gestão Estadual (DGE) 2018. Dados do Ministério da Educação (MEC) mostram Goiás com nota 4,3 no Ensino Médio, superior à projeção do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que era 4,2. Já no Ensino Fundamental II, a média foi 5,2, ou seja, 0,4 a mais que o estipulado (4,8).