A Polícia Civil (PC) através da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar) deflagrou, na manhã da última segunda-feira (10/12), uma operação que apreendeu mais de três toneladas de medicamentos vencidos que estavam sendo comercializados. A operação foi o resultado de uma força-tarefa de cooperação entre vários órgãos, e três pessoas foram presas.
A operação foi batizada de Química do Mal II, e contou com a colaboração da Polícia Técnico Científica de Goiás, Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) de Aparecida de Goiânia, órgãos que auxiliariam no fechamento do local e aplicação das medidas administrativas pertinentes.
Na ação, mais de 3,5 toneladas de medicamentos vencidos foram apreendidos e três pessoas conduzidas. A PC ainda vai informar, em coletiva de imprensa, suas identidades e como elas atuavam.
Apurou-se com a investigação que grande parte dos medicamentos já estavam vencidos e mal acondicionados, e mesmo assim eram comercializados pelos conduzidos. Somados, os prejuízos ultrapassam a cifra de R$ 2 milhões de reais.
As investigações prosseguem com o objetivo de delimitar as autorias atinentes aos receptadores, que em grande parte são proprietários de farmácias.
Primeira fase da Operação Química do Mal, que apreendeu medicamentos vencidos, ocorreu em novembro deste ano
Em novembro deste ano a Polícia Civil de Goiás, em conjunto com a Polícia Civil do Mato Grosso, deflagrou a primeira fase da Operação Química do Mal, resultado de investigações sobre roubos de cargas de defensivos agrícolas e medicamentos de alto custo.
À época, foi cumprido mandado de prisão contra um suspeito de integrar a organização criminosa especializada em roubos de cargas. O preso preenchia a função de abordar os motoristas nas rodovias, com uso de armas de fogo de grosso calibre. A ação policial durou três dias, tendo em vista que o suspeito estava em uma propriedade rural do município de Água Boa.
A organização criminosa da qual faz parte o investigado é responsável por roubar quatro cargas de defensivos e medicamentos em Goiás e no Tocantins.