O zagueiro Gustavo Gómez afirma que a melhor decisão de sua carreira foi escolher o Palmeiras, que tem uma estrutura similar a dos times europeus. O paraguaio, emprestado pelo Milan após ter sido pouco utilizado, era pretendido pelo Boca Juniors, clube com o qual esteve próximo de assinar contrato, e pelo Flamengo.
“Eu tinha várias ofertas, mas o Palmeiras estava sempre lá. Conversei com alguns colegas que jogaram no Palmeiras. O Lucas Barrios me disse que era como estar na Europa, e não mentiu. O Palmeiras tem nível europeu, com estrutura semelhante ou melhor que a de um clube europeu. Ele se assemelha ao Milan. Trabalha-se tranquilo, não falta nada e, hoje em dia, isso tem muita influência para que o jogador renda em alto nível”, disse o atleta ao jornal paraguaio Última Hora.
Gómez revela que o título brasileiro foi um dos mais festejados de sua carreira. Ele já havia sido campeão pelo Libertad, em seu país, pelo Lanús, na Argentina, e pelo Milan. “Esse é o título que mais desfrutei, por diferentes motivos. Talvez porque o povo do Brasil vive de uma maneira diferente. Além disso, tive mais tempo para festejar. Antes, quando eu me consagrava campeão, eu tinha outros compromissos imediatos e não podia estender as celebrações”, afirmou o defensor de 25 anos.
O paraguaio chegou ao Palmeiras em julho por empréstimo no valor de 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 6,4 milhões). Seu contrato possui uma cláusula que obriga o Palmeiras a renovar o empréstimo caso ele esteja em campo em pelo menos 50% das partidas até 30 de junho de 2019, quando termina o contrato. Em 2018, ele atuou em 17 partidas e fez três gols pelo clube (dois pelo Campeonato Brasileiro e um pela Libertadores).
Paralelamente ao seu contrato, Gómez conseguiu se destacar e se tornou um dos pilares da equipe de Luiz Felipe Scolari. Na Libertadores, ele formou a zaga titular ao lado de Luan. Os direitos econômicos do zagueiro paraguaio estão fixados em 4,5 milhões de euros (R$ 20 milhões).