Após obter a medalha de prata no Star Sailors League Finals 2018, o velejador brasileiro Robert Scheidt afirmou neste domingo que vai decidir o seu futuro até fevereiro. O atleta não descartou iniciar um novo ciclo olímpico para competir na classe Laser nos Jogos de Tóquio-2020.
“Neste final de ano, vou pensar se encaro novamente a Laser para tentar disputar mais uma Olimpíada. Vou conversar com a família, amigos e pessoas que me conhecem bem para pesar todas as possibilidades. Até fevereiro decido se faço essa loucura”, afirmou o maior medalhista olímpico da história do Brasil, com cinco pódios, ao lado de Torben Grael.
Ao cogitar um novo ciclo olímpico, o atleta surpreende porque ele descartara disputar nova Olimpíada em outubro de 2017, embora tenha avisado que não pararia de competir. Ele afirmara que sua última competição olímpica tinha sido o Rio-2016, no qual foi o quarto colocado na classe Star.
Mas os bons desempenhos recentes voltaram a animar o brasileiro para uma possível nova participação olímpica. “Estou muito feliz com os resultados de 2018. Foi um ano bom, pois fiz de tudo um pouco. Velejei em várias classes e, embora não tenha ganhado tudo que disputei, fiz bons resultados. Por tudo isso, quero planejar bem os passos para a próxima temporada. Não sou mais um garoto e uma campanha para a Olimpíada exige dedicação e planejamento”, afirmou o dono de cinco medalhas olímpicas.
Scheidt é bicampeão olímpico, com ouro em Atlanta-1996 e Atenas-2004. Tem ainda uma prata em Sydney-2000, também na classe Laser. Pela Star, conquistou a prata em Pequim-2008 e um bronze, em Londres-2012.
Nesta semana, o velejador foi medalha de prata na Star Sailors League Finals 2018, no sábado. A competição foi disputada na sede no Nassau Yacht Club, nas Bahamas.