Às vésperas da aguardada decisão da Libertadores, as cenas de violência do último dia 24 ainda são assunto no River Plate e no Boca Juniors. Já em Madri, onde acontecerá a final de domingo, o zagueiro Jonatan Maidana lembrou dos momentos posteriores ao ataque ao ônibus do Boca e garantiu que o River tem a “consciência tranquila”.
Segundo Maidana, o River agiu da melhor forma possível. Carlitos Tévez chegou a criticar os atletas do rival por supostamente não terem ido ao vestiário do Boca para averiguar o estado dos jogadores, mas, posteriormente, Pablo Pérez e Wilmar Barrios disseram que foram procurados por colegas do adversário.
“Estamos com a consciência tranquila. As coisas foram acontecendo, os jogadores deles já disseram que nós nos comunicamos e estávamos à espera. Agimos de boa fé, de boa maneira. Eles viveram um episódio desagradável e esperamos que nunca mais aconteça”, declarou após o primeiro treino do River em Madri.
Depois do apedrejamento ao ônibus do Boca e da suspensão da partida que seria realizada no Monumental de Núñez, a disputa entre os rivais foi para os bastidores. Enquanto o River exigia realizar a decisão da Libertadores em casa, o adversário pedia o título à Conmebol e dizia que se recusaria a entrar em campo novamente.
A entidade, então, decidiu manter a realização da segunda partida, mas levá-la para Madri. Experiente, aos 33 anos, Maidana já esteve do outro lado quando atuou pelo Boca entre 2005 e 2008. Até por isso, pediu o fim das polêmicas e projetou uma final decidida apenas em campo.
“Cada um sabe o que quer declarar. Estamos tranquilos por como agimos, como nos comportamos. Em todos os momentos, fomos solícitos. Não há porque criar mais polêmicas. Temos que jogar”, comentou.
O River fez um trabalho leve nesta quinta no CT do Real Madrid. Recuperado de contusão, o atacante Scocco participou da atividade e pode aparecer na equipe no domingo. Por outro lado, Nahuel Gallardo e Nacho Fernández treinaram em separado e são dúvidas para a decisão.