Rumo à Itália para defender o Milan a partir de 2019, Lucas Paquetá afirmou nesta segunda-feira que se despediu do Flamengo com o coração apertado por não ter conquistado todos os sonhos que almejava na equipe. Porém, o jogador fez questão de deixar a porta aberta para retornar ao clube carioca no futuro.
“É claro que você sair de um clube sem conquistar os sonhos que sempre almejou é bem dolorido, mas é algo que segue vivo dentro do meu coração. Sou um jogador jovem e tenho a possibilidade de ainda voltar e realizar esse meu sonho”, contou Paquetá durante a premiação do troféu Bola de Prata, da ESPN Brasil, no qual foi eleito um dos melhores meias do torneio nesta segunda-feira.
O flamenguista ainda fez uma comparação com Gabriel que retornou ao Brasil para defender o Santos, depois de uma passagem pelo exterior em que pouco atuou por Inter de Milão e Benfica. “Em relação ao Gabigol eu não acho fracasso, serve de experiência. Hoje ele está como artilheiro do Campeonato Brasileiro, foi artilheiro da Copa do Brasil, é um grande jogador e tem tudo para se reerguer novamente na Europa. Tudo serve de aprendizado e eu vou procurar fazer o meu melhor como eu sempre fiz no Flamengo para poder construir a minha história no Milan”, declarou.
O meia de 21 anos se despede do Brasil como artilheiro do Flamengo no Campeonato Brasileiro. Seu último jogo pelo clube aconteceu neste sábado na derrota para o Atlético-PR por 2 a 1, de virada, em pleno Maracanã, pela rodada do torneio. Antes da partida, o jogador não escondeu a emoção e chorou no momento da execução do Hino Nacional.
Paquetá chegou ao Flamengo em 2006, foi promovido ao elenco profissional em 2016 e passou a ser aproveitado na equipe a partir de 2017. Ao todo, conta com 96 partidas no currículo e 18 gols marcados com a camisa rubro-negra. Ele foi campeão carioca em 2017 e da Taça Guanabara em 2018.