A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu ontem (30/11) um coletivo que transportava trabalhadores rurais de forma irregular na BR 060, em Rio Verde. O veículo apresentava péssimo estado de conservação e não podia estar levando os trabalhadores. Os agentes da polícia chegaram a notar que a porta traseira do ônibus era fechada com cadeado e corrente.
O veículo que carregava 15 operários saiu de Rio Verde com destino a uma plantação de cana de açúcar, deveria percorrer cerca de 50 quilômetros de distância conduzindo seus passageiros, em mau estado de conservação e segurança.
Dentre as irregularidades encontradas no coletivo chamaram a atenção dos agentes a falta de cintos de segurança, os cintos disponíveis que existiam estavam defeituosos, tacógrafo irregular, falta de extintor, parabrisa trincado, limpador de parabrisa estragado, saídas de emergências isoladas e porta traseira trancada com cadeado e corrente.
Além dos passageiros não usarem os cintos de segurança, junto com os ocupantes foram encontrados pneu de estepe e ferramentas, material transportados soltos, pondo em risco a segurança de todos.
O veículo foi autuado em várias irregularidades e foi apreendido, outro coletivo foi solicitado e foi apreendido também, estava com irregularidades que colocavam em risco a vida de seus ocupantes.
Além de caso de Rio Verde, veículos usados como transporte clandestinos para Brasília foram apreendidos
Em abril deste ano, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apreendeu sete veículos que realizavam transporte irregular de passageiros para Brasília. Os passageiros chegavam a pagar o valor de R$ 60 reais pelo transporte clandestino.
A ANTT intensificou a fiscalização a esse tipo de irregularidade, que segundo o órgão, já provocou diversos acidentes e mortes nas nossas rodovias que cortam o Estado.
Os veículos apreendidos durante a operação foram levados para o depósito credenciado da ANTT. Para serem liberados os proprietários teriam que pagar as despesas referentes à estadia e guincho, além das despesas com as passagens dos passageiros embarcados no transporte regular. A multa para quem for flagrado é de aproximadamente R$ 7 mil.