Depois de 12 dias de investigação, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) prendeu na última sexta-feira (22/11) três suspeitos de integrar uma organização criminosa responsável por homicídios, em Goiânia.
O grupo era comandado de dentro do presídio de Anápolis por Lucas Raphael Dionisio Bento, que encomendou no último dia (9/11) a morte da esposa, Larissa de Sousa Primo, que foi baleada, e a morte do pai dela, Antônio Pinto Primo, no jardim Itaipu, em Goiânia.
O delegado Danilo Proto, da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) de Goiânia, foi o responsável pela condução das investigações do caso. De acordo com as informações divulgadas pela PC, os suspeitos presos confessaram que Lucas tinha ordenado a morte da esposa.
Os suspeitos foram identificados como Wanderson Costa de Abreu, de 19 anos, Thiago da Silva de Oliveira, de 22, e Matheus Ferreira Messias, de 19. Eles confessaram o crime que tirou a vida de Antônio e a tentativa de homicídio contra Larissa.
Os suspeitos contaram ao delegado que pularam o muro da casa onde Larissa e o pai estavam para praticar o crime. A mulher estava amamentando o filho quando foi alvejada com três tiros. A criança não foi atingida. Enquanto isso o pai de Larissa, foi baleado nas costas e morreu no local.
De acordo com o delegado, os suspeitos possuem uma extensa ficha criminal. Lucas Raphael, que ordenou o assassinato da esposa, cumpre pena no presídio estadual de Anápolis, por tráfico de drogas, homicídio, roubo de cargas e porte ilegal de arma de fogo.
“Este trabalho realizado pela Delegacia de Homicídios, visa mais uma vez, desarticular grupos criminosos liderados de dentro dos presídios goianos”, ressalta o delegado.
Pai foi morto a tiros e filha baleada, em Goiânia
O caso envolvendo a morte de Antônio e a tentativa de homicídio contra Larissa começou a ser investigado pela polícia um dia depois de ocorrido. Depois de 12 dias, os policiais conseguiram efetuar as prisões dos suspeitos que confessaram o crime. À época Larissa foi socorrida e encaminhada para o Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) onde ficou internada, mas já recebeu alta médica.