O presidente da França, Emmanuel Macron, rejeitou os pedidos para que abandone um novo tributo sobre combustíveis que é alvo de fortes críticas de produtores rurais. Após duas semanas de protestos violentos, o líder se recusou a recuar nesta terça-feira, dizendo que o governo “não deve mudar o curso, porque é justificada e necessária” uma nova política energética, que busca atender à ala ambientalista de seu partido.
Macron optou por adotar um tom conciliatório em uma tentativa de conter as críticas dos opositores que o acusam de um estilo imperial de governar. Segundo o presidente, deve haver redução no imposto sobre combustíveis quando os preços do petróleo voltarem a subir.
Recentemente a taxa de aprovação do presidente caiu à mínima de 26%. Macron enfrenta problemas em sua coalizão, que inclui centristas pró-mercado, ambientalistas e ex-socialistas, o que pode atrapalhar sua agenda favorável aos negócios.
O imposto sobre diesel deve aumentar mais de seis centavos de euro por litro a partir de 1º de janeiro. Mas um novo mecanismo deve reduzir as tarifas quando o preço do petróleo aumentar. Ainda nesta terça-feira, ele anunciou o fechamento de 14 das 58 usinas nucleares da estatal Electricité de France até 2035. Fonte: Dow Jones Newswires.