Foi divulgado na tarde da última quinta-feira (22/11) o resultado do concurso público da Câmara Municipal de Goiânia, que foi aplicado no dia 2/9 e movimentou milhares de pessoas que se inscreveram para concorrer às 75 vagas de nível médio e superior, disponibilizadas pelo órgão.
De acordo com informações divulgadas pela Universidade Federal de Goiás (UFG), cujo Centro de Seleção foi o responsável pelo processo seletivo, foram aprovados, ao todo, 75 candidatos para as vagas previstas, sendo dois destes para as vagas destinadas às pessoas com deficiência.
Além destes, outros 48 candidatos estão no cadastro de reserva técnica, sendo 46 de ampla concorrência e dois para as vagas reservadas aos deficientes.
A primeira convocação deve ser feita ainda este ano, conforme disse, a um jornal local, o Presidente da Câmara, Andrey Azeredo (MDB). Segundo o presidente, na primeira convocação serão chamados, de acordo com o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado entre a Câmara e o MP, pelo menos 30% dos aprovados. As demais convocações, de acordo com ele, serão graduais.
A Lei para a realização do certame foi sancionada pelo prefeito Iris Rezende (MDB), em 21 de março deste ano, após aprovação unânime no Plenário da Câmara em duas votações.
O prazo de validade do presente Concurso Público será de 2 anos, contados da data da publicação de sua homologação no Diário Oficial do Município, podendo ser prorrogado, a critério da Administração, uma única vez e por igual período.
Polêmica e denúncias marcaram a aplicação do concurso público da Câmara Municipal de Goiânia
O concurso da Câmara de Goiânia, realizado no início de novembro, foi marcado por inúmeras polêmicas e denúncias de desvios e irregularidades.
Segundo uma vereadora da capital, várias denúncias de irregularidades constatadas por candidatos chegaram ao seu gabinete, motivo esse que fez com que ela entrasse com um pedido de investigação no Ministério Público.
De acordo com a vereadora Sabrina Garcêz (PTB), logo após a aplicação das provas do concurso em questão várias pessoas a procuraram para denunciar supostos desvios e falhas no processo seletivo. Entre gabaritos duplicados até convocações extraordinárias de candidatos em prazo fora do edital, candidatos falando ao celular na sala e envelopes abertos com provas, vários foram os problemas relatados.
Em nota, à época, a Câmara Municipal de Goiânia informou que contratou o Centro de Seleção da UFG pela experiência e credibilidade que possui e que todas as reclamações de candidatos foram encaminhadas para a universidade, mas acompanhadas pela Câmara.