O Football Leaks voltou a divulgar uma notícia bombástica nesta sexta-feira. O site, utilizado para vazar informações confidenciais relacionadas ao esporte, noticiou que o zagueiro Sergio Ramos, do Real Madrid, violou regras antidoping em duas oportunidades, sendo uma delas na decisão da Liga dos Campeões de 2017.
De acordo com as informações, reproduzidas pela publicação alemã Der Spiegel, após a goleada do Real sobre a Juventus por 4 a 1, em junho de 2017, Sergio Ramos teria testado positivo para o uso de dexametasona. O corticoide não é considerado doping desde que seu uso seja informado e justificado, o que não aconteceu.
A Uefa, então, teria procurado o Real Madrid e ouvido o médico do clube assumir a responsabilidade pelo uso desta substância através de duas injeções aplicadas no jogador, uma no joelho e outra no ombro, no dia anterior à partida. O time madrilenho, o jogador e a entidade não revelaram o caso na época.
Esta, no entanto, não teria sido a única violação cometida por Sergio Ramos. De acordo com o Football Leaks, a outra teria acontecido no dia 15 de abril, quando, após uma partida do Real Madrid contra o Málaga, o zagueiro tomou um banho antes de realizar o controle antidoping. Tal atitude é proibida pelo regulamento antidoping espanhol porque pode “mascarar” a utilização de uma substância proibida.
Sobre este caso, a Agência Espanhola Antidoping (AEPSAD) teria enviado uma carta ao Real, deixando a diretoria estarrecida. Segundo o Football Leaks, o advogado do clube chegou a avisar a diretoria de que “as punições são muito pesadas” neste tipo de caso. Mais tarde, porém, a AEPSAD decidiu que “o ocorrido não proveu nenhuma indicação de que o regulamento antidoping foi violado”.
Após a divulgação destas denúncias, o Real Madrid se posicionou e negou que qualquer irregularidade tenha sido cometida pelo jogador. “Sergio Ramos nunca descumpriu o regulamento antidoping. A Uefa solicitou informação pontual e encerrou o assunto imediatamente, como é habitual nestes casos, após a verificação dos próprios especialistas da Agência Mundial Antidoping e da Uefa”, garantiu.