O Governador eleito Ronaldo Caiado (DEM) foi recebido no gabinete da Presidência, na última quarta feira, (21/11), pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), deputado José Vitti (PSDB).
Caiado estava acompanhado do senador Wilder Morais (DEM) e do deputado e vice-governador eleito Lincoln Tejota (Pros), além de técnicos do Instituto Comunitas, que atuam no governo de transição. Eles se reuniram com 37 dos 41 deputados estaduais. O encontro aconteceu na sala da presidência da Alego e durou cerca de duas horas.
Ao final da reunião, Caiado disse que é a favor do Orçamento Impositivo, apesar de reconhecer a situação fiscal do Estado que vai receber, ao assumir o Governo em 1º de janeiro do ano que vem. “Essa prerrogativa é dos deputados. Eu defendo as emendas impositivas, lutei por elas. Ninguém mais vai valorizar o Legislativo do que o nosso Governo”, diz.
O governador eleito foi contido ao falar sobre a eleição do próximo presidente da Assembleia Legislativa. “Eu tenho simpatia por todos, eu respeito a Casa. Tenho amizade com todos os deputados, com Vitti, com Álvaro. Sei que a Casa, como eu no Parlamento, soube construir bom relacionamento, chegar a liderança de partido e isso se constrói no convívio e não porque alguém de fora acha que tem que ser A ou B”, finalizou.
Caiado revelou ainda que até a primeira quinzena do mês que vem vai anunciar os principais nomes da equipe de Governo, especialmente do primeiro e segundo escalões.
Vitti comentou a visita de Ronaldo Caiado
O Presidente da Alego, deputado José Vitti (PSDB) considerou a visita do governador eleito como positiva. “O Governador, antes de tomar posse, fazer uma visita ao Legislativo é muito positivo e profícuo nesse momento de transição”, avaliou.
Segundo Vitti, o que vai ser discutido com os deputados é qual porcentual do orçamento será destinado ao pagamento das emendas. “O Governador está muito sensível ao Orçamento Impositivo. Ele é a favor do Orçamento Impositivo. Devemos encontrar agora a melhor forma e maneira de aplicá-lo dentro do orçamento para 2019 e nos anos seguintes”, completou.
Vitti acrescentou ainda que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), de autoria do deputado estadual Bruno Peixoto (MDB), que pede a prorrogação, por dois anos, para o início do pagamento do Orçamento Impositivo, não deve ser aprovada. “Acredito que a PEC não será aprovada. Acredito que haverá emendas para que possamos atender aos anseios dos deputados desta Casa”, completou.