Sem patrocínio e contando apenas com a teimosia do curador Marcelino Freire, o socorro de alguns parceiros e uma rede de apoio baseada no afeto e na amizade, começa na terça-feira, 20, a 13.ª Balada Literária.
O show de abertura, às 18h, no Sesc Pinheiros, será inspirado no repertório dos dois homenageados do festival: Alice Ruiz e Itamar Assumpção (1949-2003). Alice sobe ao palco com Alzira E, Anelis Assumpção, Ná Ozzetti, Estrela Ruiz Leminski e Orquídeas do Brasil, uma das bandas do Nego Dito, como Itamar também era chamado.
A programação, quase toda gratuita, segue até o domingo, dia 25 (depois vem a Ressaca Literária nos dias 26 e 29 e 1.º de dezembro) e se espalha por lugares como Casa de Francisca, Livraria da Vila, Centro Cultural B_arco, Instituo Brincante, Auditório do Ibirapuera, Biblioteca José Paulo Paes, na Penha, onde viveu Itamar Assumpção, e outros espaços.
Entre os convidados, Paulo Lins, Fernando Bonassi, Marçal Aquino, Arrigo Barnabé, Xico Sá, Benito de Paula, Douglas Diegues, Amara Moira, João Silvério Trevisan, Jarid Arraes, Marcia Tiburi, Ricardo Ramos Filho e Thiago Camelo.
Para Marcelino Freire, um dos destaques desta edição será o Sarau Democrático, no domingo, 25, às 15h, no Instituto Brincante. Participam Antônio Nóbrega e militantes da arte, como Binho e Sérgio Vaz. Outro destaque é o Sarau da Diversidade, na quinta, 22, às 20h, no B_arco. “Desde 2006, celebramos todos os gêneros literários e sexuais. Isto também se acentuará ainda mais. A Balada é nossa trincheira, nosso casulo de resistência. A arte será fundamental para enfrentar este novo Brasil”, diz Marcelino.
Todas as mesas de debate serão abertas por um leitor latino e a partir de 2019 o festival vai homenagear, a cada edição, um país da América Latina – a começar pela Venezuela.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.