O Comandante da Guarda Civil de Planaltina de Goiás (GCM), no Entorno do Distrito Federal, Francisco Jesser foi preso na manhã desta terça-feira (13/11), suspeito de vender veículos apreendidos nos pátios do Guarda da cidade.
O delegado Bruno Ramos afirmou ao Portal Dia Online que recebeu a denúncia através da corregedoria da GCM de Planaltina e passou a investigar o caso. A investigação durou pouco menos de um mês.
“Apesar de todos os documentos comprovarem a venda dos veículos, o comandante da guardar negou todas as acusações”, disse Bruno Ramos. Segundo o ele, o caso continua sob investigação, pois não foi possível determinar se eram apenas carros ou motos apreendidos que eram vendidos. O comandante liberava os veículos para pessoas que não eram os verdadeiros donos.
“Uma moto que valia R$ 9 mil reais e estava apreendida no pátio, foi liberada pelo valor de R$ 2 mil reais”, conta o delegado. O esquema funcionava da seguinte forma: o comandante liberava o veículo que estava apreendido por um valor muito abaixo.
Bruno Ramos é taxativo: “a pessoa quando for comprar um veículo ou qualquer outro produto, tem que desconfiar quando o valor é muito baixo, pois pode ter certeza que tem alguma coisa errada”.
As pessoas que compraram os veículos de forma irregular, poderão ser autuadas pelo crime de receptação, tendo em vista que não têm em mãos os documentos de transferência dos veículos.
Suspeito era chefe da agência de trânsito da cidade
O Subcomandante da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Planaltina de Goiás, Eduardo Araújo, disse ao Portal Dia Online que não tem mais informações porque as denúncias ainda estão sendo investigadas .
Eduardo Araújo afirma que o caso aconteceu no período em que Francisco Jesser se licenciou para chefiar a agência de trânsito da cidade. O subcomandante afirma que a corregedoria está investigando o caso e o Processo Administrativo foi instaurado.
Caso seja comprovado o envolvimento do comandante na venda dos veículos apreendidos nos pátios da GCM da cidade, ele pode ser exonerado. O subcomandante Eduardo Araújo, pontua que a GCM, neste momento, acompanha o desenrolar das investigações.